Antes desejo comentar um artigo de um cidadão cratense (José Anísio de Oliveira), funcionário público, ex-integrante do antigo Departamento dos Correios e Telégrafos – DCT, que versou sobre o assunto do desenvolvimento das duas cidades do Cariri – Crato e Juazeiro do Norte.
Dizia que o desenvolvimento do Juazeiro é mais acelerado e vibrátil porque aquela cidade foi beneficiada pelas instalações de duas emissoras de televisão e de duas emissoras de rádio difusora.
Por isso, assim dizia: “o Juazeiro sobrepujou o Crato na fase desenvolvimentista do século XXI”.
Discordo do amigo em alguns detalhes. Lembro-me de que desse acontecimento o Crato tinha tudo para dominar e portar-se com uma cidade líder da região centro-nordestina que são: poder político, liderança bem conceituada, trabalho sério e uma natureza favorável que se adaptava muito bem para expandir a agricultura através do plantio de cana-de-açúcar e algodão. O que ocorreu, porém, é que o rurícola cratense não possuía o manejo técnico desenvolver essas duas culturas de projeção agrícola pelo qual o agricultor cratense se perdeu quando houve a queda desses dois produtos e o cidadão permaneceu aparvalhado, quieto sem saber conduzir-se com perseverança em seu próprio trabalho.
Portanto, não soube aclimatar-se com o trabalho técnico, sem procurar adaptar-se aos novos métodos da agricultura moderna, ruiu-se depressa, desmoronou-se com um baque bem grande que fez tremer toda a zona rural do Cariri. Observa-se porém que os mesmos produtores permanecem apagados, perdidos, sem ter a honra de enfrentar com altivez todas as dificuldades que surgiram no correr do período administrativo.
Daí então, facilitou para que os astuciosos manobrassem com entusiasmo todo o patrimônio do Crato e arrebatassem tudo para si. Por sua vez, os políticos cratenses ficando cabisbaixos, deixando todos caírem de roldão. Não esboçou nenhuma reação, já que entregaram totalmente o Crato aos inimigos rancorosos, pois da penetração do homem político, aqui arrebatando os votos dos trouxas cratenses e que, sem possuir habilitação política, entregaram o Crato facilmente a esses abutres que têm como costume deixar a cidade marchando à toa, sem saber conduzir-se no caminho da perseverança e do trabalho com amor coragem.
Agora, devem se lembrar que aqui no Crato apareceram duas nações de pessoas: a nação dos políticos passados que entregaram a cidade a outra nação, denominada de “nação troglodita”, astuciosa, atoleimada, fanfarrônica, e muitas vezes intolerante em seu comando administrativo. Muitas e muitas vezes, pensavam que o mundo era deles e praticavam toda sorte de destempero administrativo. Praticavam medidas estapafúrdia e entregava a cidade aos abutres que por aqui surgiram.
Convém notar que entre essas duas nações encontram-se dois corpos que se repeliam entre si – cada qual procurava rastejar no escuro sem se entenderem.
Eis aí meu amigo, o que foi da vertiginosa queda do Crato. Até Logo.Crato, 28 de março de 2011.
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