domingo, 27 de fevereiro de 2011

O DESPREZO DO SITIO SÃO JOSÉ

Pedro Esmeraldo

Escombros da Escola Maria Amélia Esmeraldo, completamente destruída. 
Não podemos esquecer a falta de apoio moral que os políticos dão ao Sítio São José. Consideramos isso como um completo desrespeito à soberania do povo. Este sítio está localizado a seis quilômetros do centro da cidade e é completamente menosprezado e esquecido pela nossa política ofensiva que domina a cidade, há anos.
Levamos em conta que essa medida é uma injúria lançada no rosto de seus moradores, visto que vivem na esperança de continuar com uma vida confortável e esperançosa e com a permanência de equilíbrio e bem estar social.
Por essa razão, aguardamos ter um tratamento com qualidade e que possamos receber bônus semelhante aos dignos prêmios durante a tempestade proveniente das montanhas tenebrosas.
Não compreendemos por que razão há esse descanso como mediador absorvidos por alguns políticos incompatíveis com a realidade dos fatos contínuos. Como é de costume observas as falhas desses políticos, queremos acordar a comunidade para que esteja atenta esses homens que, na sua maioria não têm vocação para exercer a carreira política.
Não queremos desmerecer ninguém, mas queremos apenas alertar para que todos tomem cuidado ao escolher com dignidade seus representantes, para que depois não venham suportar os dissabores de alguns pseudopoliticos.
Relembrando o abandono do Sitio São Jose, concordamos que lá existe bom relacionamento político e, ao mesmo tempo, consideramos que essas autoridades, quer sejam da esfera Federal, Estadual ou Municipal, não têm disposição de olhar pra lá com bons olhos, pois consideramos que aquela gleba é Brasil e também têm o direito de receber melhoramentos iguais aos demais municípios constituídos deste país
Notamos que esta área municipal ao    Crato é tratada com escárnio e seus habitantes não esboçam nenhum reação de desagravo.
Estradas abandonadas à própria sorte, totalmente intrafegáveis.
Observamos também, que nos últimos dias, apresentam-se com a convivência entre as pessoas desdenhosas e verifica, porém, que há uma parte da família com desequilíbrio moral da comunidade. Outro percebem o apoio constante da prefeitura e que esquecem de lembrar daqueles que poderiam aceitar o mesmo lugar de destaque em toda a extensão municipal.
Por causa da disparidade existente, há certa inconformação devido à preferência que dão aos outros distritos que não coaduna com o pensamento cratense. 
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Crato/CE, 26 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A uma mestra com carinho – Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Tenho muito carinho e gratidão por uma grande professora que o Crato já teve. É a saudosa professora dona Lurdinha Esmeraldo. Ela dedicou toda a sua vida ao magistério. Lembro-me muito bem do amor que ela tinha pelos alunos, sempre com o objetivo de formá-los para a vida. Por ser solteira tinha todo um carinho filial com seus alunos. Fui sua aluna de Francês e Religião. Ela era muito competente em tudo que ensinava. A bondade e o amor transpareciam nos seus gestos. A sua fé em Deus e o seguimento de Jesus eram demonstrados na sua animação ao falar de Jesus para os alunos e através do seu testemunho de vida. O comportamento dela fazia com que entendêssemos que o seu objetivo era nos levar para o caminho do bem. O bom professor, além de dar a instrução aos alunos, proporciona a educação como um todo. Dona Lurdinha era assim, cuidava da instrução e da alma, educando também para a vida, através do seu testemunho, da sua bondade e da vocação parar ajudar aos jovens. Pessoa de grande espiritualidade, vivência cristã e testemunho de fé. Freqüentadora diária da igreja e participante da Eucaristia. Lembro sempre dessa querida professora quando leio um trecho do Evangelho de Mateus: “Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve só para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu.” (Mt 5, 13-16)

Fomos feitos para brilhar. Devemos acreditar na luz de Deus em nós, pois agindo com justiça e retidão, estaremos manifestando a beleza de Deus. Ser sal da terra é dar sabor as coisas e livrar o mundo da podridão dos costumes e da corrupção. Os discípulos de Jesus precisam dar testemunho de suas obras. A querida dona Lurdinha como seguidora de Jesus, irradiava a luz para os outros e principalmente para os seus alunos. Sabia que não devemos esconder a luz de Deus que brilha em nós, pois para sermos discípulos de Jesus, devemos nos comprometer com a construção do Reino de Deus. Essa professora a quem rendo a minha homenagem era comprometida com esse Reino e, transbordava através do seu grande coração o amor de Deus para seus alunos e para todos que a conheciam. Através dela, aproveito para homenagear todos os meus professores e professoras.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Perdão - Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Quem pratica o perdão tem mais condições de alcançar a paz e a felicidade. As pessoas não são perfeitas e se não soubermos aceitá-las com seus defeitos, não praticaremos o perdão e não aliviaremos o nosso coração do peso da mágoa. O coração de quem perdoa se torna mais leve. No Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, 18, 21-35, quando Pedro pergunta a Jesus se devemos perdoar nosso irmão, até sete vezes, Jesus responde: “não lhe digo até sete vezes, mas até setenta e sete vezes sete.” O número sete na Bíblia significa a plenitude. Portanto, devemos perdoar infinitas vezes.

Depois que respondeu a Pedro, Jesus narrou uma parábola comparando o Reino do Céu com um rei que resolveu acertar a conta com seus empregados. Jesus contou que um servo devia uma quantia de dez mil talentos ao seu rei e não tinha condição de pagar a dívida. Era uma quantia muito grande, pois cada talento equivalia a 34 kg de ouro. O empregado pediu um prazo e implorou compaixão. O rei perdoou sua enorme dívida. Mas esse servo saiu e encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma pequena quantia e exigiu o pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Mesmo que o companheiro de servidão lhe implorasse por compaixão, ele o entregou à prisão. O rei sabendo dos atos desse servo zangou-se, pois ele não teve a mesma compaixão com o seu companheiro. Por isso mandou entregá-lo aos torturadores, até que ele pagasse a dívida.

Não podemos comparar as ofensas que cometemos contra Deus àquelas que os outros cometem contra nós. Jesus observou que como o servo que não tinha misericórdia, o Pai não perdoará nossas faltas se não perdoarmos nosso próximo.

Sabemos que o ódio somente prejudica a pessoa que não sabe perdoar. O perdão é também a outra face do amor e o mundo seria muito melhor se todos nós soubéssemos praticar o amor e perdoássemos nosso irmão infinitas vezes.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

RELEMBRANDO O CRATO ANTIGO

Crato era uma cidade pequena, mas tinha um conjunto de qualidade de expressão com aspecto de cidade grande. Seu povo era ordeiro e pacífico, já acompanhava a movimentação dos grandes centros do país. Seu carnaval frenético, era repleto de alegria, tornava-se convidativo, visto que atraía foliões das cidades vizinhas que aqui viam brincar no período momino do carnaval. Dois grandes clubes comandavam a folia cratense extraordinárias, derramando alegria e enchendo de contentamento os foliões que aqui apareciam.
Após a permanência de vários prefeitos arredios aos festejos mominos, o carnaval cratense se arrefeceu.
Naquela época, essa cidade apesar de sua pequenez, era desenvolvida intelectualmente e o povo se satisfazia com a cultura de cidade grande. 

Havia respeito mutuo entre todos e nada se abalava com as figuras estoicas acompanhando o movimento febril do desenvolvimento econômico da cidade.

Seu comercio era relevante e fazia grandes promoções que culminavam com a presença de cidades vizinhas.
O centro da cidade era composta por casarões coloniais, muitos deles foram edificados no período do Brasil Colônia. Eram ornados e revestidos azulejo.
Sua economia baseada na cana-de-açúcar e do algodão, pois no avanço da tecnologia e a falta de orientação técnica aos agricultores foi-se exuarindo. Essas duas cultura ruíram, deixando de lado o progresso canavieiro do Cariri.
A cidade avançava em extensão até a altura da casa de Caridade, onde hoje funciona o Hospital São Francisco, URCA e outros edifícios de grande valia para a cidade. A atual praça da sé era uma praça desprezada, constituída de bambus e capins silvestres, que se chamavam no linguajar popular “capim de burro”.
A cidade tinha uma posição equilibrada e exuberante. Suas praças muito bonitas contaminavam as vistas dos visitantes, as suas ruas de aspecto natural que se formavam aleatoriamente, estendendo-se aos morros que circundavam a cidade como o Seminário, Pinto Madeira, Vila Alta etc.
Devido à escassez de recursos, o desenvolvimento era e seus adiministradores administravam com paciência e amor a terra comum.






Crato, 15/02/2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUEBRA CABEÇA DO NORDESTINO

Pedro Esmeraldo
 
 
 
   O cidadão nordestino observa com ansiedade a natureza. De vez em quando, principalmente no final do ano, ou mesmo durante os meses de janeiro a março, vive com os olhos fixos no firmamento,examinando-o com minúcias o conjunto de seres que formam o universo. Apodera-se atentamente, observando se há algum sinal favorável que forma as ocorrências de chuva.
    Constantemente, no fim do ano, apresenta um olhar perspicaz que enche de alegria e, às vezes, de tristeza, quando o tempo lhe for favorável ou não. Há uma ação simultânea em seu pensamento duvidoso, tentando adivinhar se lhe aparece algum sinal que lhe traga alegria com chuvas para o ano seguinte.
    Para isto, costuma-se fazer pesquisas meteorológicas com o chamado projeto referente à natureza, que examina com atenção a posição dos astros que vêm refletir na sua inteligência miraculosa dependendo da situação, formando fantasia em cada rosto de homem agricultor nordestino. Isto vem provar a perspicacia da filosofia matuta, que muitas vezes acerta com naturalidade os acontecimentos pluviais e as ocorrências das chuvas abundantes.
    Crê-se que esses homens, de aspecto rude, baseados na adivinhação, hoje em dia, nos tempos modernos, tornam-se obsoletos provocados pelo nordestino fica difícil prever o comportamento da natureza, pois devido à mudança climática, não há mais aviso dos sinais meteorológicos e o homem tem que se contentar com serviços de meteorologia técnica que através de aparelhos vêm confirmando as previsões de chuvas ou de seca. Por esse motivo, é difícil o homem acertar o comportamento da natureza que não lhe dá mais aviso.
    A situação do nordestino é precária e áspera, visto que sempre se baseia na agricultura rudimentar, sem meios de possuir lucros para sua subsistência visto que permanece desde épocas imemoriais trabalhando para o atraso, sem consistência de possuir uma agricultura de qualidade que mal dá para servir e transpor o ano com mantimentos agrícolas que poderiam minorar o seu comportamento de pessoa levada de sobriedade e tenacidade no seu trabalho.
    É peciso mudar o comportamento do homem, mas só muda atavés da educação e da tecnologia. Há necessidade de criar escolas (e nunca fechá-las), estimulando o aluno para adquirir uma boa aprendizagem. Pedimos a todos que olham para o campo e portam-se com dignidade, que tragam luz a fim de abrir a mente  do nosso homem, estimulando-o para enfrentar o trabalho, evitando sair de suas raízes,que é a sua terra.


Crato, 9 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Feira do Crato da minha infância - por Magali de Figueiredo Esmeraldo.

Lembro-me que evento tão movimentado era a feira do Crato! No domingo à noite, os feirantes já colocavam sacos de feijão, na frente da calçada da casa onde eu morava, para a feira do dia seguinte. A economia do Crato dependia em grande parte dos produtos agrícolas. Os pequenos feirantes tiravam o sustento de suas famílias do resultado dessa feira semanal. Os proprietários das casas comerciais, graças ao aumento do fluxo de pessoas que vinham ao Crato, também se beneficiavam com a feira.

Era uma grande feira que se estendia por várias ruas do centro da cidade, pois naquela época não existia supermercados, só pequenas mercearias. Hoje a situação da feira é outra. Atualmente, embora tenha mudado de local, ainda serve de sustento para algumas poucas famílias e ponto de encontro dos moradores da zona rural. Além do mais, alguns produtos somente são encontrados na feira, como potes de barro, tamboretes, candeeiros e outras pequenas coisas.

No trecho da Rua Dr. João Pessoa onde eu morava, a minha euforia de criança era grande ao ver, já no domingo à noite, aqueles sacos de feijão empilhados sobre a minha calçada, pois sabia que com primos e primas íamos brincar em cima deles. A criatividade era grande, brincar de se esconder, ficar sentados enquanto uma prima nos contava histórias e muitas outras brincadeiras divertidas.

No outro quarteirão para lá da Praça Juarez Távora, chegando ao início da Rua Dr. João Pessoa, era a feira de barro. Era lá nesse trecho, que moravam minhas primas, que fizeram parte da minha infância. Na casa delas, muitos feirantes guardavam suas panelas de barros empilhadas no quintal para venderem na próxima feira. A mãe delas, por ser muito solidária, tinha a boa vontade de emprestar o quintal para os vendedores. Eu, na minha peraltice de criança, certa vez resolvi subir num pé de seriguela existente no quintal da casa das minhas primas, para logo em seguida cair, quebrando todas as panelas de barro que forravam o chão abaixo da árvore. Fiquei por alguns segundos sem fala, deixando todos nervosos e alvoroçados. Passado o susto maior, a gargalhada foi geral, porque eu na minha dificuldade de falar, a primeira coisa que disse foi: “Estou sem fala!” Depois desse sufoco, eu tive de ir para casa contar o que aconteceu ao meu pai e minha mãe, que além da preocupação com minha queda, tiveram que arcar com o prejuízo pagando aos pequenos comerciantes.

Na segunda-feira, logo ao amanhecer o dia, já se ouvia o barulho do pessoal arrumando as barracas para o início da feira. Ficava me distraindo vendo na parede do quarto, através da réstia do sol, pessoas se movimentando na rua. Imaginava estar assistindo um filme, devido às formas serem tão perfeitas. Era hora de me levantar para ir à aula e cumprir minhas tarefas de estudante. Quando voltasse, tinha a tarde toda, para me debruçar na janela da frente da casa e observar os transeuntes, porém antes tinha que fazer os deveres de casa.

A feira era o ponto de encontro do pessoal do campo que, além de fazer suas compras, aproveitavam para conversar. O dia era de animação para todos. Quando anoitecia os feirantes cansados, mas felizes desmontavam as barracas, varriam o local e deixavam em ordem. Tudo recomeçaria na próxima semana.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CRATO INUNDADA PELAS ÁGUAS. CADÊ OS PARAQUEDISTAS?

Pedro Esmeraldo



Crato sofreu grande comoção interna motivada pela forte chuva caída durante a madrugada do dia 28/1/2011. As águas que desceram do Rio Grangeiro que banha a cidade causaram inundações, cometendo os maiores estragos nas residências e no comercio local. Grande parte da população ficou apavorada e deslumbrada com a avalanche das águas.
Todas as pessoas que sofreram perdas de bens suportaram o prejuízo com dignidade.
A população cratense ficou desanimada com o desprezo de alguns deputados paraquedistas que vieram buscar votos na última eleição, a fim de se completarem eleitoralmente, para depois esquecerem a cidade na hora de sua precisão, tornando-se indiferentes ao problema da terra.
Nota-se que, de vez em quando, há conflitos com essas pessoas maldosas, buscando votos e que vieram abocanhar esses votos aqui e tornam-se indiferentes aos problemas cotidianos.
Também culpamos o próprio povo, já que não obedece aos critérios da natureza, pois a destroem com o fito de abandonar os rios, dando desprezo total, atirando lixo e entulho no leito desses rios. A natureza responde com dureza (mostrando que os seus rigores têm que ser obedecidos).
Criticamos ainda a falta de apoio das autoridades do Estado, que isolam o Crato e não olham para esses contratempos que sempre aparecem nos tempos certos, nas ocasiões incertas.
Afirmamos também que o problema é proveniente da falta de educação do provo, visto que as autoridades não estimulam o homem para seguir o caminho prático da aprendizagem, com o trabalho envolvido e sem contratempo, mostrando que para desenvolver uma comunidade é preciso educar, a fim de melhorar os métodos de trabalho e o aperfeiçoamento da tecnologia, com investimento de infra-estrutura, já que facilitaria a obtenção de riquezas que lhes sejam o caminho da prosperidade e da satisfação e da obtenção do equilíbrio moral e social.
Por isso, mais uma vez estamos lutando, tentando acertar os passos para que o homem saiba dirigir os destinos de sua cidade. Dê o Crato para os cratenses, não entregue o Crato aos forasteiros inimigos que só vêm atrás de votos sem nenhum compromisso e confirmamos: “os cratenses (legítimos e adotivos) devem dirigir a cidade, visto que trabalham com mais afinco e mais à terra comum”.
Precisamos permanecer de sobreaviso, e ao mesmo tempo, alertar os seguidores dos políticos paraquedistas que o desejo de cobrar com gritos ensurdecedores reclamando a falta de apoio que eles nos prometeram durante a campanha e até agora ainda não caminharam com suas promessas, pois, com toda certeza, não vieram solidarizar-se com sua presença diante da catástrofe metereológica que desenganou seus habitantes.
Ontem mesmo, estávamos pensando: por que não procuramos cobrar o apoio desses políticos que se lembram do Crato durante o período eleitoral?
Por que se esquecem do Crato e não se lembram das promessas, não se dedicam com interesse de resolver os problemas desta cidade, que lhe deu apoio eleitoral? Por que o Crato permanece no anonimato, sem notícias na imprensa do sul do país e, quando acaba, ninguém se movimenta para divulgar o nome do Crato por esse Brasil afora?
Por isso somos insistentes. Vamos cobrar mais luta e empenho em defesa do Crato. Se não se movimentarem a favor do Crato, devemos dar o troco com chutes e safanões. É o que eles merecem e nada mais.

Crato, 4 de fevereiro de 2011.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

UM POLÍTICO FANFARRÃO

Hoje pela manhã, em um dos cafezinhos da cidade, encontrei com um senhor fanfarrão pertencente à classe política local, gesticulava com muita loquacidade, elogiando a cidade de Campina Grande, porém esquecia de enaltecer a sua terra.

Confrontava aquela cidade, comparando-a aos grandes centros urbanos do mundo civilizado. Dizia que era uma cidade que se enquadrava aos grandes centros da civilização mundial.
Muito bem, retruquei: aceito sua idéia, porém não concordo totalmente com suas palavras porque, para igualá-la aos grandes centros do mundo desenvolvido, convém notar que há muito a desejar, pois aquela cidade está encravada na Região Nordeste e por isso está enquadrada numa região quase subdesenvolvida e que ainda não saiu do regime arcaico pertencente ao passado.
Muito exaltado e admirador do crescimento desinibido, pois ainda narrava que os empresários de lá eram ativos e não se acomodavam com pouca coisa, visto que quando apareceu a praga do bicudo que dizimou a produção algodoeira, eles, os empresários campinenses, não abandonaram a sua cidade e procuraram expandir com outras atividades, investindo principalmente na pecuária e outras “atividades correlatas”, procurando engrandecer sua terra sem abandonar.
Após sobressaírem-se com uma saraivada de protestos, elogiou os empresários e procurou enaltecer os políticos, pois assim afirmava que para se ter o desenvolvimento de uma cidade, não precisava de político, mas sim de trabalho de seus empresários.
Continuando com a conversa, dizia que a culpa do arrefecimento do Crato coube à falta de interesse dos filhos da terra, já que não valorizaram a sua cidade e foram investir em outras plagas mais desenvolvidas.
Desejando proteger os políticos da terra, afirmava que a culpa do esvaziamento do Crato não era dos políticos, mas sim dos empresários.
Afirmando com todas as forças das minhas cordas vocais, aviso pra esse senhor: todos os políticos tem que lutar fortemente com o povo e acelerar o engrandecimento, trazendo infra-estrutura diversa a fim de equilibrar o poder econômico com o crescimento favorável, a criação do emprego e renda.
Assim creio eu, para impulsionar o crescimento da cidade, precisa primeiramente o povo evoluir e juntar a sociedade com esforço e luta permanente, com união e evitando o mexerico, formando um grupo interessado que possa trabalhar pelo bem de sua comunidade.
Também quero lembrar que o povo ainda não está esquecido da falta de objetividade de um senhor que dirigia o Crato e que chegou a negar um terreno adequado para ser instalada aqui uma escola de nível superior. Esse senhor, pertencente a era trogloditiana, virou as costas para esse empresário com indiferença sem dizer porque razão negava esse benefício ao Crato.
E agora vejam senhores a razão da falta de interesse dos empresários em não acelerar o desenvolvimento desta cidade por que houve a falta de amor e também por falta de capacitação desse pessoal que quer ser político sem ter condição moral e intelectual para dirigir este município.

Fiquem sabendo senhores que a causa da moralização da expansão progressiva do Crato é proveniente da falta de interesse desses políticos cafonas que não querem praticar mudanças com seriedade e que não aceitam a permanência da juventude e dos homens sérios comandando a política cratense.

Crato-CE, 27 de Janeiro de 2011.

UM AVISO AO PESSOAL DA AFAC

Hoje estava observando uma crônica do cratense amigo José do Vale Pinheiro Feitosa, intelectual residente no Rio de Janeiro, que fez elogios a minha pessoa, pelos quais expresso meus sinceros agradecimentos.

Quisera que houvesse outras pessoas de sua estirpe que viessem ajuntar-se a todos aqueles que desejam modificar o pensamento dos políticos desta cidade, para que tenham a capacidade de governar o Crato com objetividade e amor à terra comum.

Infelizmente, hoje aparecem um bando de aventureiros que só pensam neles mesmos, esquecem a cidade como um todo e procuram entregar-se a uma horda de desinteressados que por ora tomam conta da cidade, desviando do apoio do povo que lhe favoreceu na campanha eleitoral.

Ninguém pensa em solucionar os problemas que há em áreas de risco, como: as casas construídas nas encostas dos morros e das voçorocas, provocadas pelas águas pluviais que constantemente ocorrem nos períodos de chuvas torrenciais, ou seja, de fevereiro a março, que deixa todo mundo preocupado por medo do desabamento de suas residências.

Por isso, alertamos as autoridades com frequência para que cuidem com os poderes centrais a fim de sanar esse problema desta cidade.

Por esse momento, aguardo que hajam outros defensores do tipo José do Vale, Wellington Alves, Armando Rafael, Jurandir Temóteo e outros que deixamos de mencionar por não lembrar neste momento, mas com toda certeza aparecerão outros com muita confiança e arrojo para defender a terrinha esquecida e modificar o comportamento desses políticos junto à sociedade. Com o pensamento positivo elevem a cidade reconquistando todo patrimônio perdido por falta de orientação técnica e não tiveram o pensamento voltado para o futuro.

Desejo oferecer esta crônica ao pessoal da AFAC (Associação dos Filhos e Amigos do Crato) que não se movimenta com expressão de força de trabalho para defender o Crato com sentimento de afeto já que, nessa ocasião, a cidade precisa de uma reação singela a fim de manifestar-se juntos as pessoas que praticam reação isolada, mas possuem poucos adeptos que só se estacionam em barcos frágeis que mal segura em águas brandas e não atinge as expectativas de trabalho unido e o desejo de expansão econômica e cultural desde município.