sábado, 22 de outubro de 2011

AGRADECIMENTO A DOIS BONS AMIGOS


Pedro Esmeraldo


Antes, desejo prestar homenagem póstuma a dois grandes intelectuais cratenses: o professor J.de Figueiredo Filho e a minha tia Maria de Lourdes Esmeraldo, a quem devo a permanência nas lides intelectuais do Crato, paradigmas da cultura, visto que me orientaram com cuidado especial a fim de estimular-me na arte em defesa da cidade. A esses dois ilustres filhos cratenses, venho agradecer pela sua bondade e tenho o cuidado de usar a palavra com dedicação e esmero.

Também me recordo de outras configurações gerais pertencentes ao corpo do intelecto desse município que ganjearam conhecimentos, fazendo movimentação política em amor à terra comum, instruindo jovens que fizessem um novo Crato, transformando-a em uma cidade relevante, digna de prestígio em um maior Centro Cultural do Cariri. Esses homens difundiram o Crato culturalmente, promovendo a juventude para que soubesse caminhar no ramo cultural.

Querendo dar maior ênfase, cito as figuras dos principais mestres que culminaram com o desenvolvimento desta cidade e estão proliferando até esses dias pessoas relevadas que souberam traduzir o seu pensamento de serenidade e amor à terra. São eles: José Flávio Vieira, os irmãos Carlos e Armando Rafael, Emerson Monteiro de Lacerda, Carlos Eduardo Esmeraldo, Antônio Vicelmo, Huberto Cabral, dr. Wellingotn Alves de Sousa, dentre outros que souberam traduzir e galgar as montanhas das letras com muita precisão  e todos os cientes do dever de defender o torrão natal que está sendo vilipendiado e destratado pelas atuais autoridades do Estado.

Relembro dos grandes sacerdotes intelectuais cratenses que foram notáveis e trasnformaram este município em uma cidade cultural que deram nome ao Crato de Capital da Cultura. Não se deve esquecer da magnitude do Colégio Diocesano a quem devo o meu desenvolvimento cultural e intelectual e a minha presteza de servir à terra. Lembro bem das figuras do padre Gomes (o maior historiador), da direção dedicada de Monsenhor Montenegro e do professor José do Vale Feitosa e muitos outros que passam a relembrar momentos históricos das datas comemorativas, sempre orientando os jovens com a dedicação de seguiram um bom caminho.

Convém lembrar que este colégio foi o principal timoneiro dos movimentos febris, pois conduziam todos a seguirem com dedicação e exaltação do expansionismo cultural do Cariri.

Foi do Crato que surgiu o primeiro grito pela independência no ano de 1817; foi do Crato que surgiu o primeiro grito pela liberdade (Confederação do Equador) no ano de 1824, capitaneada pelo cratense Tristão Gonçalves de Alencar Araripe; foi daque do Crato que houve o primeiro movimento pela expansão e melhoria do comércio e da agricultura. Por isso, deve-se notar que o Crato está sendo enganado, querem transformá-lo em uma cidade da discórdia e de dormitório moderno, mas ninguém se conforma com este pensamento dúbio, vez que Crato sempre foi uma cidade valente e não aceita ser envolvida pelos algozes e perseguidores.

Felizmente, tenho bons seguidores que me acompanham e me incentivam a marchar para a luta em defesa de minha terra. Noto que a cada dia vem aumentando a minha permanência de defender com unhas e dentes o meu torrão natal com garra e a esses senhores só tenho a agradecer a sua boa vontade e peço, ao mesmo tempo, que orem por mim, pedindo a Deus força, altruísmo, perseverança e um pouquinho de sabedoria.

Muitas vezes fui perseguido por certos jornalistas piegas que vieram me açular co palavras inócuas e ofensivas, mas não dou ouvidos a essas palavras e continuo na luta até hoje sem esmorecimento.

Agora quero agradecer a dois parentes amigos que me presentearam com a impressão deste livro e ao mesmo tempo afirmo, com sinceridade, que serei agradecido e peço aos dois primos amigos Dr. Luciano de Brito Gonçalves e o Jornalista José Esmeraldo Gonçalves que me granjearam com toda atenção a edição desse livro. Não tenho mais palavras para agradecer a não ser tornar-me fiel a esses dois amigos até a minha morte.


Crato-CE, 17/10/2011
Discurso proferido no lançamento do livro Contra o Vento

domingo, 28 de agosto de 2011

RESPONDEMOS A UMA PALAVRA LOUCA

Pedro Esmeraldo


Somos ofendidos por palavras maldosas e tresloucadas. Respondemos à altura, mas com gesto de seriedade. Não somos piegas, mas não nos apegamos às coisas supérfluas. Avisamos que lutaremos com bravura a fim de defender das mazelas ocorridas constantemente. Isto nos causa mal estar, pois sempre somos sugados pela máfia da discórdia que vem nos embaraçar com gestos de cidadãos abobados, impedindo de marchar para o lado da boa vizinhança, que nos trazem lágrimas ardentes, que sempre nos envergonham pela falta de amor à terra comum.
Não venham com conversas disparatadas provocadas por esses homens de índole discordante que só visam esmorecimento e não compreendem que todo caririense quer ser tolerante com aspecto de trabalho, promovido por pessoas esclarecidas.
No momento, queremos travar combate para alcançarmos uma política igualitária, pois temos como objetivo que cada um possa escolher o seu movimento de trabalho, sempre marchando para luta da objetividade e que tenha o ato de respaldar na estrada larga e atenuante de trabalhos eficazes com perseverança com o intuito de diminuir a gravidade que ocorrem constantemente, denegrindo a boa imagem do cidadão caririense.
Infelizmente, aqui nessa região metropolitana que se diz igualitária, não observamos esse tal movimento devido a ganância de um povo aventureiro que tem o desejo de se elevar sozinho, desprezando as outras comunas que desejam sobressair-se com a ânsia de tornarem-se iguais às demais cidades da zona metropolitana.
Temos como objetivo adquirir boas qualidades de movimento para frente, para que todos consigam um ato de efeito espalhando seu trabalho na estrada que conduz a um desejo de avançar os sinais da boa amizade. Consideramos isso como sendo uma política de desigualdade econômica e social, pois se não conseguirmos esse intento marcharemos para a política refluente, deixando os outros municípios caminhando sozinhos sem nenhuma direção.
Mas esses homens que se dizem progressistas não deixam os outros avançarem. Permanecem com a força política cheia de pensamento egoísta, usufruindo de seu prestígio. “Políticos aventureiros cheios de pensamentos maldosos”. Também utilizam os prestígios de outros políticos semelhantes que marcham em caminho sujo e se comunicam entre si, retirando os bens dos outros municípios e que deixam todos abobalhados.
Por isso temos o desejo de que haja união entre todas as cidades da zona metropolitana caririense, observando uma junção de homens sérios e que tenham força para seguir uma caravana de amizade sadia e de trabalho unido.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO

Pedro Esmeraldo


No momento queremos responder críticas desairosas de pessoas aventureiras que por hora vêm nos ofender com palavras desagradáveis que nos deixam totalmente amargurados.

Não ofendemos nenhuma pessoa humana mas o que está acontecendo na área política cratense merece discussão. O desinteresse em defender o Crato é gritante.

Na semana anterior fomos abordados por pessoas idôneas, querendo defender esses políticos desajeitados e que não querem esforçar-se a fim de organizar um trabalho sério para reconquistar o patrimônio do Crato, perdidos há anos. Não formamos palavras desmerecedoras com os políticos locais, mas queremos que haja uma reação e que venha estimular o povo para que todos saiam da morosidade permanente.

A causa desse abandono do Crato foi devida a falta de amor desses homens e que hostilizaram os políticos acarretando falta de interesse de melhorar a cidade com infra-estrutura moderna.

De maneira alguma, referimos aos políticos cratenses essa série de desagrados e que ao mesmo tempo merecem respeito e que trabalham com amor e tenacidade. Vemos um bando de homens interessados, lutando, deixando a cidade bem equilibrada economicamente e politicamente. Isto é coisa de deixar o cratense desanimado com seu trabalho profícuo e tenaz.

O Crato está se elevando, está progredindo assustadoramente graças a alguns políticos bondosos que foram escolhidos pelo povo e o próprio povo está satisfeito.

Ninguém fala em outra coisa senão no crescimento ordenado do Crato. Vejam bem: não se fala na expansão do curso da URCA, pois anda em marcha lenta. Não se comenta a expansão do melhoramento da expocrato. Não há ritmo acelerado na construção da escola de ciências agrárias e da construção da escola profissionalizante, na Rua Coronel Teodorico Teles. Tudo ocorre ao Deus dará, devagar, muito desequilibrado.

Queremos dizer que não gostamos de falar mal de ninguém, mas relembramos a fraqueza dos prefeitos passados que deixaram o Crato entregue a própria sorte. Não se fala das brigas dos vereadores na Câmara Municipal. Isso tudo é agravante e fica na maré mansa sem resolver os problemas do Crato.

Por isso, queremos afirmar que a palavra Beócia, como comentaram anteriormente e fomos criticados aleatoriamente, queremos dizer que não citamos nome de ninguém e consultando o dicionário Aurélio, Beócio significa pessoas que nasceu na antiga cidade da Grécia e também significa ignorante, tolo, etc. É isso que temos que falar, porque não desejamos mal a ninguém. Da próxima vez venham com mais moderação.





27/05/2011.

Crato-CE.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Melhor idade? Tô fora, prefiro ser idoso! – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Na última quarta feira, da semana que amanhã se encerra, tivemos, eu e Magali de realizar uma urgente viagem ao Crato, tudo dentro de um prazo inferior a 18 horas de ausência de nossa casa. Dado a urgência e não me ser possível um afastamento maior de minhas atividades, utilizamos o transporte aéreo, com passagens adquiridas no balcão do aeroporto e tarifa cheia. Somente nos desincumbimos da missão que teríamos quase às três horas da tarde, de modo que fomos obrigados a retornar via Recife, onde fizemos uma conexão para Fortaleza, aqui chegando às 19 horas.

Como embarcamos em três aeroportos diferentes, em todos três fomos convidados a ter prioridade no embarque sendo tratados como “pessoal da melhor idade.” Deu vontade de perguntar se “melhor idade” é sofrer reumatismos os mais diversos, tendinite, bursite, artrite, sinusite, labirintite, rinite, e muitos outros “ites,” além de catarata, hipertensão, diabetes, bico de papagaio, esporão de galo, joanete, osteoporose, e o que é pior: a perspectiva de que a partida definitiva está cada vez mais próxima.

Pois é distintas aeromoças, “melhor idade” é a das crianças, adolescentes e a de todos aqueles com menos de trinta anos. Por favor, deixem de imitar os americanos, pois eu prefiro ser tratado por aquilo que realmente sou. Um pobre beneficiário do estatuto do idoso, com alguns centavos de experiências a mais, e as regalias de me divertir pagando “meia entrada” nos cinemas, teatros e futebol, com a agradável surpresa de ouvir os porteiros me solicitarem a “carteirinha de estudante” ou documento de identidade que comprove que realmente já sou um idoso.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

domingo, 22 de maio de 2011

ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO

Pedro Esmeraldo

Ao Deputado Ely Aguiar


Enviamos os parabéns ao nobre deputado e aos seus companheiros de luta pelos arrojados pronunciamentos em defesa do Crato. Ultimamente, a cidade é desprezada e desmerecida pelos homens do Governo.
Uma horda de falsos líderes vem querer dilacerar a nossa terra em beneficio de outra que consideramos menos importante que a nossa em termos de desenvolvimento sustentável e na produção agro-pastoril.
Não somos acomodados como dizem, mas somos lutadores e progressistas corajosos, já que desta cidade surgiram os primeiros focos do desenvolvimento da região do Cariri.  Foi do Crato que  partiu a revolução separatista do ano de 1817, pois queríamos separar o Brasil de Portugal. Foi do Crato que surgiram os primeiros soldados na independência (Revolução de 1824, chamada Revolução do Equador). Foi do Crato que surgiu o desenvolvimento educativo do interior do Nordeste. E em todos os aspectos desenvolvimentistas tornou-se a maior cidade interiorana da região centro-nordestina. Devemos lembrar que esta cidade deve ser respeitada e não venham com firulas, querendo tapar o sol com a peneira, enganando o povo com bananas e bolos. Não somos trouxas para acreditar na conversa destes políticos maldosos que desejam empobrecer as nossas terras dando um abraço de tamanduá, contando falsas histórias mentirosas, dizendo que vem tudo de bom para o Crato, mas o que vêm mesmo é buscar votos no período eleitoral.
Os Cratenses, devido a estas medidas desastradas permanecem perplexos e não querem aceitar estas conversas ocas que são pronunciadas por estes falsos políticos.
Seu desejo é somente esvaziar o Crato, transformando-a numa cidade dormitório, deixando-o submisso a outra plaga cheia de pieguice, alheia ao desenvolvimento equilibrado.
Eles só desejam o desenvolvimento para si e as outras comunidades que permaneçam no desespero que se afastem do desenvolvimento solidário.
Segundo um escritor regionalista brasileiro, que ficava satisfeito quando via o melhoramento para qualquer parte do país, assim dizia: É BRASIL.
Infelizmente, aqui no Cariri,  o chefe do poder executivo só pensa em Juazeiro do Norte e as outras comunas que caiam na bancarrota.
Já está na hora de os Cratenses revoltarem-se assim como faziam os líderes locais de antigamente, já que tudo isso é desaforo e o desprestígio para o povo que os elegeu e que tem como objetivo prejudicar o Crato.
Portanto, prezados Deputados, mais uma vez lhes pedimos apoio com sua ajuda referente às nossa terra tirando-a das mãos desses algozes inimigos ambiciosos, fanáticos e que só querem levar do Crato o que temos de bom.

Crato, 20 de abril 2011

POR QUE AS AUTORIDADES NÃO REAGEM?

Pedro Esmeraldo


Já estamos cansados de lembrar às autoridades cratenses que deixem de lado o comodismo, a falta de interesse e o medo de enfrentar a luta em defesa de sua terra.

Quando elegemos os representantes da cidade é porque desejamos que eles lutem e venham contribuir com seu trabalho para a melhoria da nossa terra.

Não queremos mais ouvir lorotas de políticos apáticos, dizendo que não temos representação, mas lembramos que a representação é o próprio povo que anda à toa sem saber se dirigir com marchas repelentes aos insultos dos embusteiros que querem dilacerar a cidade.

Uma horda de beócios, que comanda a política cratense, não esboça nenhuma reação com as atitudes intolerantes desse povo que tem o desejo de levar o progresso só para si. Afirmamos que o progresso deve ser equilibrado e não sugador.

Ocorre que esses homens que comandam a política cratense não têm vocação para exercer um comando político e deveriam renunciar, entregando o barco a pessoas que desejam levar a cidade para o caminho do sucesso.

Antes queríamos enaltecer o desenvolvimento, afastando-se da ideia de submissão, pensado que eles são os maiorais e nós somos pessoas comandadas por políticos irreverentes, que não sabem manejar o nosso barco com perfeição e seriedade.

Antes, lutamos para que o comando das zonas metropolitanas não ficasse sob um só município, mas que prevalecesse a igualdade solidária que todos saboreassem o mesmo ar com igualdade à terra comum.

Isso evitaria que os outros municípios ficassem submissos a um só comando.

Infelizmente, isso não acontece porque a nossa política é irreverente e inconsequente, mas isso não ocorre devido à intolerância e à incapacidade desses políticos que visam praticar o clientelismo dos municípios hiperbólicos que lembram um porquinho de ar negativo que querem prejudicar as outras cidades da zona metropolitana.

Cratenses, não vamos parar de lutar, não podemos aceitar esse desmando que praticam a discórdia e que nos tratam com desdém e nos deixam atoleimados, sem coragem de enfrentar a luta cotidiana a fim de não deixar levar nada daqui e que nós fiquemos com todo patrimônio adquirido através dos anos.

O Cariri não é somente Juazeiro, mas é uma orla de cidades constituída de municípios prósperos, possuidores de terras férteis e que podemos conquistar os mesmos direitos desses municípios ambiciosos.

Pedimos à sociedade cratense que não durma em berço esplêndido e forcem as autoridades do Crato, dizendo que foram eleitos para trabalhar e não para ficar de braços cruzados. É isso que exigimos.


Crato-CE, 12 de maio de 2011. 

domingo, 10 de abril de 2011

NÃO TEMOS PARA QUEM APELAR

Pedro Esmeraldo


No momento, estamos caminhando sozinhos, ou melhor, quase sozinhos, gritando à toa, sem ressonância no meio do semi-árido, mas gritamos sem medo. Observamos que as autoridades da capital desprezam o Crato e que atualmente é comandada por políticos apáticos e assessores aparvalhados. Eis aí a causa do desgaste político do Crato. Atualmente, encontramos um Crato parado, intumescido, dirigido por alguns políticos pertencentes à nação tupiniquins. Por isso, ninguém se esforça para trabalhar porque o índio não é adaptado para o trabalho, não tem interesse algum de solucionar seus problemas com afeição profunda. 

Já reclamamos por várias vezes, já estamos cansados de gritar e não somos ouvidos. Pedimos que os cratenses deem um basta nesse descaso e criem coragem e venham reclamar, pedindo com humildade aos homens de bem da cidade que trabalhem e resolvam os problemas angustiantes porque não podemos mais esperar. Gritar? Para que gritar se os homens “políticos” fazem vista grossa e não atendem os nossos apelos? Afirmamos: esses homens líderes do Crato não se movimentam e nada querem resolver, principalmente os problemas mais agravantes da cidade. Convém notar, esses homens só praticam (efetuam) política em benefício de si mesmo. Olhamos para todos os lados, não encontramos nenhum contrato de serviço que favoreça melhorar o semblante da cidade, esta cidade sem homem sério e interesseiro pelo seu desenvolvimento. Há deles (homens políticos) que só aparecem por aqui em período eleitoral, com o interesse de apenas obter votos. Após o pleito somem-se daqui, retornando quando no início da campanha do outro pleito eleitoral. Ficam distantes da cidade, pois quem quiser que lute sozinho. 

Daí, como não possuímos representação alguma, os penetras se aproveitam e levam o que de bom “possuímos”. Temos como exemplo: o fechamento do SENAI, SESI e agora o SEBRAE, que se transforma apenas num escritório obscurecido. Tudo aqui está entregue à Deus-dará. Nada vem para ficar, porque seu objetivo é esvaziar o Crato. Não acreditamos mais nesses políticos locais que não sabem dizer outra coisa senão amém. Muitos deles só desejam desarticular o Crato a fim de desorientar o povo que permanece sem energia positiva para enfrentar as agruras dos caminhos ínvios das florestas hostis. Não possuímos prestígio, não conseguimos reagir aos insultos provocados por essa massa ignóbil que nos cobre de injúrias com o objetivo de forçar a barra para afastar o cratense da luta e do trabalho, tentando mudar a face do Crato porque tudo nos negam e nada vem para esta cidade. Perguntamos com insistência: por que lutamos em vão e vivemos sem poder conquistar os nossos direitos? Por que observamos que eles nos afastam da mídia política e não nos deixam seguir tranquilamente o caminho igualitário e digno de bom comportamento de uma pessoa humana? Por que lutamos sem esperança e não podemos reconquistar o patrimônio perdido injustamente, afastando-nos de seguir o caminho sóbrio a fim de adquirir dos poderosos o trabalho equilibrado que enobrece o homem que possui bom comportamento humano? 

Respondemos com sinceridade: nós os cratenses, lutamos com coragem, portanto, protestamos junto às autoridades de Fortaleza, dizendo: Crato também merece um lugar ao sol. Queremos lutar, queremos justiça, queremos trabalho, queremos paz de espírito, com união de forças, clamando a todos para que juntos brademos com entusiasmo, com berros ensurdecedores, repetindo sempre, até chegar aos ouvidos dos nossos inimigos: deem ao Crato o que é do Crato, mas não deixem a cidade cair no esquecimento. Recordamos que em tempos passados, Crato possuía um prefeito de coragem, pois teve a bravura de preferir em altas vozes junto ao governador daquela época, discordando do péssimo tratamento que o Crato recebia. 

Infelizmente, não encontramos nos anais da política do Crato, um cidadão da estirpe do Dr. Humberto Macário, mas esperamos que em tempos futuros surjam outros líderes valentes, vibradores, cheios de energia, que tenham coragem de lutar em defesa do Crato, assim como lutou esse grande cidadão do passado. Vamos em frente, pois com fé em Deus haveremos de reconquistar o nosso patrimônio perdido.

sábado, 2 de abril de 2011

Entre a cegueira e a visão – Por Padre Virgílio Ciaccio

A cegueira é uma das mais terríveis limitações da vida. Mas nós também, ainda que tenhamos visão invejável, freqüentamos com assiduidade o mundo dos cegos.

Somos cegos quando não prestamos atenção na presença de Deus em nossa história e nos voltamos para interesses de pouca valia. Somos videntes quando sabemos perceber a passagem de Deus ao nosso lado, atendemos às suas propostas e cobranças e aceitamos com gratidão a salvação que ele nos traz.

Somos cegos quando nem tomamos conhecimento do nosso semelhante e, entre nós e ele, erguemos barreiras de cor, de classe social e de religião – de modo que ele não venha a cruzar o nosso caminho. Somos videntes na hora em que o aceitamos como companheiro de viagem e como irmão muito querido.

Somos cegos na hora em que fechamos olhos e coração ao sofrimento, às lágrimas e ao abandono de tantos excluídos condenados a morte prematura pela falta de remédios, alimentação e moradia. Somos videntes quando temos a coragem de entrar na tribulação e na tragédia deles; quando nos tornamos solidários com sua cruz e nos pomos a seu serviço, a fim de levantá-los e restituir-lhes a dignidade de filhos de Deus.

Somos cegos na hora em que jogamos nas costas dos outros a responsabilidade pelas coisas erradas que acontecem em nosso meio. Mas somos videntes quando admitimos a nossa injustiça, violência e dureza de coração e nos emendamos, com coragem, de nosso pecado.

Somos cegos quando nos julgamos dono da verdade e, roubando o lugar de Deus, lançamos sentenças de vida e de morte em cima do irmão que errou. Somos videntes quando do nosso irmão, ainda que pecador, nos fazemos defensores, lembrados de que a nossa luta deve ser contra o pecado, não contra o pecador.

Brilhe para nós um raio da luz de Cristo, a fim de que possamos andar sempre com o amor, a justiça e a verdade.

Por Padre Virgílio Ciaccio, SSP

Extraído do jornal “O Domingo” dia 04.04.2011. Postado por Carlos Eduardo Esmeraldo.

VERSOS E REVERSOS

Pedro Esmeraldo


Antes desejo comentar um artigo de um cidadão cratense (José Anísio de Oliveira), funcionário público, ex-integrante do antigo Departamento dos Correios e Telégrafos – DCT, que versou sobre o assunto do desenvolvimento das duas cidades do Cariri – Crato e Juazeiro  do Norte.

Dizia que o desenvolvimento do Juazeiro é mais acelerado e vibrátil porque aquela cidade foi beneficiada pelas instalações de duas emissoras de televisão e de duas emissoras de rádio difusora.
 
Por isso, assim dizia: “o Juazeiro sobrepujou o Crato na fase desenvolvimentista do século XXI”.
 
Discordo do amigo em alguns detalhes. Lembro-me de que desse acontecimento o Crato tinha tudo para dominar e portar-se com uma cidade líder da região centro-nordestina que são: poder político, liderança bem conceituada, trabalho sério e uma natureza favorável que se adaptava muito bem para expandir a agricultura através do plantio de cana-de-açúcar e algodão. O que ocorreu, porém, é que o rurícola cratense não possuía o manejo técnico desenvolver essas duas culturas de projeção agrícola pelo qual o agricultor cratense se perdeu quando houve a queda desses dois produtos e o cidadão permaneceu aparvalhado, quieto sem saber conduzir-se com perseverança em seu próprio trabalho.
 
Portanto, não soube aclimatar-se com o trabalho técnico, sem procurar adaptar-se aos novos métodos da agricultura moderna, ruiu-se depressa, desmoronou-se com um baque bem grande que fez tremer toda a zona rural do Cariri. Observa-se porém que os mesmos produtores permanecem apagados, perdidos, sem ter a honra de enfrentar com altivez todas as dificuldades que surgiram no correr do período administrativo.
 
Daí então, facilitou para que os astuciosos manobrassem com entusiasmo todo o patrimônio do Crato e arrebatassem tudo para si. Por sua vez, os políticos cratenses ficando cabisbaixos, deixando todos caírem de roldão. Não esboçou nenhuma reação, já que entregaram totalmente o Crato aos inimigos rancorosos, pois da penetração do homem político, aqui arrebatando os votos dos trouxas cratenses e que, sem possuir habilitação política, entregaram o Crato facilmente a esses abutres que têm como costume deixar a cidade marchando à toa, sem saber conduzir-se no caminho da perseverança e do trabalho com amor coragem.
 
Agora, devem se lembrar que aqui no Crato apareceram duas nações de pessoas: a nação dos políticos passados que entregaram a cidade a outra nação, denominada de “nação troglodita”, astuciosa, atoleimada, fanfarrônica, e muitas vezes intolerante em seu comando administrativo. Muitas e muitas vezes, pensavam que o mundo era deles e praticavam toda sorte de destempero administrativo. Praticavam medidas estapafúrdia e entregava a cidade aos abutres que por aqui surgiram.
 
Convém notar que entre essas duas nações encontram-se dois corpos que se repeliam entre si – cada qual procurava rastejar no escuro sem se entenderem.
 
Eis aí meu amigo, o que foi da vertiginosa queda do Crato. Até Logo.

Crato, 28 de março de 2011.

sábado, 19 de março de 2011

CRATO: CIDADE DOS POLÍTICOS QUE PERMANECEM NA CONTRA-MÃO

Por pedro Esmeraldo


 Nesses últimos dias lemos uma missiva animadora (Helder Macário), debatendo com muita ânsia os problemas agravantes do Crato.

Isso acontece há anos, desde os tempos dos trogloditas que sem ter condições de comandar os destinos da cidade, provocaram a acomodação do Crato, governando a cidade com enfado, perpetrando a sua queda, deixando que os infaustos acontecimentos prevalecessem ao longo dos anos e sem cessar no correr do tempo.

A nosso ver, assim interpretamos, mas não acreditamos que ocorra, que a cidade deve ser governada por pessoas cultas e que tenham amplos conhecimentos científicos, com boas maneiras para que saibam remar em águas profundas com dignidade, trabalho social e comportamento ilibado, o que pode ocorrer em fato contrário aos desígnios da população, já que observamos que uma cidade administrada por pessoas incultas, com toda certeza, trará desânimo entre seus habitantes.

Queremos afirmar e nós sabemos como falar, isto é, não sabemos que a maioria desses políticos são obtusos e semi-analfabetos. Não sabem onde possuem as ventas, por certo não trazem nenhuma melhora para a nossa cidade, já que sua população fica com o pensamento arruinado, sem esquecer as forças mentais, sem empregar os meios a fim de alcançar os objetivos que são: o equilíbrio de forças permanentes para modificar o quadro político desta cidade.

Por isso, ficamos atônitos, quando observamos uns políticos apáticos, alheios ao desenvolvimento da cidade, ficamos atônitos quando observamos o péssimo comportamento dos políticos, que no momento preciso, calam-se aos insultos provocatórios dos inimigos de nossa cidade, às vezes, batendo palmas ou pedindo clemência, meneando a cabeça com gestos afirmativos, entredizendo-se que Crato é o fim da linha e é por isso que só vem a sobra para nós.

Não senhores, não aceitamos de bom grado os seus argumentos. Todos tem de reagir, gritar com todas as forças de seus pulmões que Crato é a cabeça, é o princípio do nascimento de todas as cidades do Cariri. Neste caso, esta cidade tem de ser respeitada e elevada com objetivo de enquadrar-se aos grandes centros do país. Agora, relembrando o Crato tem de preservar a tradição dos homens passados que foram atuantes, vibradores e expansivos. Temos de afastar, em primeiro lugar, esses homens viciados de políticas, substituindo por pessoas de bem que queiram realmente trabalhar em benefício da cidade.

Infeliz é a cidade que tem o povo viciado e ignorante que açambarca o poder em torno de si mesmo, aceitando migalhas oferecidas pelos invasores que nos vem arrebatar o nosso patrimônio e que tem como objetivo colocar o Crato para escanteio e para o lado do desprezo, pois sem mais nem menos, esse digno povo cai na esparrela, enegrecida pelos seus algozes que tem como objetivo aquietar o povo a fim de força-lo a baixar a cabeça para não reagir aos insultos e ficam conversando lorotas na praça Siqueira Campos, pensando que apareça um líder de verdade para lhe dar luz que venha clarear com mais vigor o seu desejo.



Crato, 15/3/2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Carta a Pedro Esmeraldo – Por Helder Macário de Brito

Pedro, meu prezado amigo: Tenho lido muitos dos seus escritos e, em quase todos você deixa transparecer o seu grande amor pelo Crato. Neles você fala das riquezas e belezas do município, mas clama a todos, segui-lo no seu intento de resolver os inúmeros problemas que ele tem e deixa à mostra o seu desapontamento por nada poder fazer sozinho. Há uma razão muito forte para esse amor tão grande; é que o Crato inspira e merece amor por parte dos seus filhos autênticos e você é um deles. Aliás, o Crato, atualmente está precisando muito do amor e da atitude dos seus filhos de verdade.

Eu, que não nasci aqui, mas como se filho fosse do Crato, quero bem ao município, à cidade, ao povo e, exatamente como um dos seus filhos mais fervorosos, vejo o quanto ele está lento em sua caminhada e o quanto realmente está precisando de todos os seus filhos.

Como você, eu não gosto quando vejo o descaso pela cidade, pelo município, e quando vejo a cidade, como que esquecida, quando a vejo perder tanto do seu patrimônio, perder oportunidade, perder posições na corrida para o desenvolvimento em todas as áreas, entre as cidades da região, perdendo assim até força econômica, não gosto quando vejo a cidade, a cada dia perder força política, quando vejo a cidade deixar de ser socorrida de imediato, quando se abatem sobre ela, catástrofes como a de há pouco, quando vejo o povo ser enganando por promessas, demagogias ou migalhas, com pequenas obras que são construídas apenas próximas às eleições, justamente para enganá-lo, e não gosto quando vejo a cidade, o município e o povo, perderem a sua autonomia.

Fico triste quando penso em certos assuntos que a meu ver, são da maior importância, são o ponto chave para quase tudo de bom que nos poderia acontecer, mas que, infelizmente, nunca são tratados. São de fatos alguns, os tais assuntos, mas eu gostaria de referir ao principal, aquele que, só muito bem pensado, se a sociedade o encarasse com muita seriedade, iria, certamente, resolver muitos problemas que nos atinge e atrofiam, além de nos beneficiar com o que precisamos e merecemos. Falo do assunto que diz respeito à política.

Acompanho, guardando uma certa distancia, naturalmente, o que sempre acontece quando se aproximam as eleições. Percebo, logo de inicio, que tal assunto dado a sua importância, não deveria ser tratado apenas quando se aproximem as campanhas eleitorais, vejo que as pessoas mais ligadas ao assunto ficam aguardando providências de pessoas alheias ao município, como se não tivessem autonomia para tratá-lo, vejo as lideranças esfaceladas, engafinhando-se em lutas que só dificultam o entendimento e trazem a divisão das forças e fico triste quando vejo, às vezes, o povo sendo utilizado como massa de manobra.

O que acontece aqui à época das campanhas, eu acho até de certo modo, vergonhoso. Vemos muito dos nossos políticos em verdadeira peleja, cada um querendo mais exibir o seu potencial com a devida preocupação com o povo pensando mais nos seus próprios interesses, fazendo inclusive acordos com políticos de outros municípios, numa manifestação muito potente de descaso pelos nossos próprios valores, vejo a cada dia, nosso prestígio, perante as autoridades superiores se esvaindo, somos carentes de lideranças, poderíamos contar com forças poderosas a nível municipal estadual e federal, mas só desentendimento acontece, justo na época quando o entendimento deviria prevalecer.

Acho que por tudo que acontece, nós pagamos muito caro, pois o que resta, o que fica após o tudo que parece uma orgia, é, exatamente o que aí está à mostra, nós e o Crato entregues ao “deus dará”.

As nossas lideranças, os nossos partidos políticos, nossas entidades de classe, associações, clubes de serviços, sindicatos, câmaras de comercio, enfim a sociedade, todos deveriam atentara para isso, dar outro rumo a tudo que acontece porque, assim, no futuro, iríamos com certeza auferir vantagem com que há muito não contamos.

O Crato é considerado uma cidade culta, civilizada, mas será que a nossa cultura não nos permite entender que o prestigio de um povo depende muito da força política que ele tem? Será que a nossa cultura não nos faz entender que ao vermos nossos votos negociados, o comprador negociou, comprou, pagou, recebeu e por isso não terá mais nenhum compromisso conosco, e isso nos torna muito enfraquecidos e desprestigiados? Será que a nossa cultura não é suficiente para sabermos que precisamos votar em candidatos da terra ou absolutamente comprometidos com ela, para termos então, representantes legítimos e assim mais forças política? Será que a nossa cultura não nos mostra uma maneira de mudarmos este tão triste estado de coisas?

Eu acho imprescindível que mudanças aconteçam e, sem querer ser pretensioso, eu arriscaria a apontá-las, reunindo tudo na palavra união.

Seria necessário que, todos os envolvidos no processo se despojassem de todo e qualquer interesse, que não o de município e seu povo com interesse suprapartidário, se organizassem, se unissem, discutissem os problemas, escolhessem nomes de pessoas inidôneas competentes, vinculadas ao povo para submetidos às eleições, viesse ocupar os diversos cargos de vereador, prefeito, deputado estadual e federal. Assim, teríamos quem defendesse com firmeza e legitimidade os nossos interesses, certamente, viríamos resgatados os nossos valores e o nosso prestígio, resgatada a nossa condição de povo autônomo e assim, reconquistaríamos a nossa tão necessária força política.

Poderá até parecer visionária essa idéia, mas que outra nos levaria a mudar a situação em que nos encontramos atualmente? Acho que há esse caminho e caso não consigamos percorrê-lo, ficaremos marcando passo, vendo as “carruagens passando” rumo a lugares onde a sociedade organizou-se, uniu-se e está pronta, tanto com para defender-se de acontecimentos infaustos, como para receber cada vez, mais benefícios para o seu progresso e sempre mais, bem estar para seu povo.

Eu acho Pedro que devemos abrir mais os olhos, devemos fazer valer os nossos direitos, devemos unir nossas forças, cobrar dos políticos mais dignidade e respeito, exigir deles a união pelo Crato e deveremos, com muita consciência, muito cuidado, muito respeito, muita seriedade, muito amor à terra, exercer o nosso direito de votar com liberdade escolhendo nossos próprios candidatos, porque, só assim, eu acho, que nós conseguiremos mudar a nossa realidade.

Sei que você pensa como eu e, bom seria que muitos outros que usam jornais, blogs, meios de comunicação, também pensassem e levantassem juntos a mesma bandeira.

Quem sabe não se desencadearia um grande movimento em prol de tudo o que o Crato precisa para retomar o seu verdadeiro caminho?

Eu torcerei por isso.

Hélder Macário de Brito

Nota: Hélder Macário de Brito foi prefeito do município de Campos Sales e é irmão do ex-prefeito do Crato, Dr. Humberto Macário de Brito. Atualmente reside em Crato.

sábado, 12 de março de 2011

Uma Estrada Abandonada

Pedro Esmeraldo

Já corremos atrás muitas vezes, cansamos e afadigamo-nos com o intuito de solucionar os problemas do São José.

Há vários anos, lutamos com muito empenho, objetivando maior assistência àquele torrão, mas o que acontece? Os políticos dão ouvidos de mercador, nada fazem por aquela porção de terra que forma uma pequena parcela deste município. Sempre desprezado, desde épocas imemoriais. Estranhamos que essas autoridades, tão alvissareiras, esquecem de melhorar, com infraestrutura, construindo prédios que servirão de bases sustentatórias para ser transformado em futuro bairro elegante do Crato.

Queremos afirmar que isso nem é bom falar, porque não sabemos julgar e nem decidir qual a melhor maneira de interpreta o comportamento abstrato desses políticos cratenses, que permanecem sem saber para que lado seguir: se e favorável lutar em defesa da cidade ou se entregam os ponto facilmente, ou ainda, se permanecem apatetados, aceitando com passividade as conversas enganosas dos algozes detentores do mal daqueles que permanecem imbuídos nas palavras estranhas desse povo ambicioso que só deseja o progresso em torno de si.

De vez em quando, esses inimigos incondicionais do Crato aparecem por aqui, contando lorotas e de sã consciência, querem usurpar do Crato todo o patrimônio adquirido. Causam-nos desarmonia e vêm aqui a fim de buscar votos, com longa margem de prejuízo para ao desenvolvimento do Crato.

O seu comportamento é ardiloso e faz o Cratense entregar os pontos facilmente a esses inimigos rancorosos que nos absorvem o patrimônio com muita ferocidade. Por isso dizemos: não dêem ouvidos a esses beócios inimigos, não precisamos de apoio de pessoas maldosas que só vêm buscar o que temos de bom.

Agora voltemos à matéria de que retratava que foi o abandono da estrada, observando com profunda reflexão, notamos que essa estrada está desmoronando aos poucos, talvez seja por capricho de alguns políticos, já que ela é totalmente desprezada, entregue a sua própria sorte.

Com esse descaso, o povo fica estarrecido, sem saber o que fazer se a estrada permanece esquecida ou se vai ser acabada. Assim como foi acabada a Escolinha Maria Amélia Esmeraldo que,  por capricho do destino, o São José é o sítio desconsiderado do Crato.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Crato - unidade sem liderança – Por Pedro Esmeraldo

 (Dedicado à José Nilton Mariano Saraiva, a quem pedimos vir lutar conosco”)

Hoje, toda a população cratense, sente-se amargurada diante da notícia sombria do fechamento do escritório do SEBRAE em Crato.

Todos nós, os cratenses, não aceitaremos esse tamanho desrespeito, visto que Crato tem carregado nas costas o peso pesado, devido a falta de apoio das autoridades desta cidade que não se interessam em lutar pelo desenvolvimento dessa terra. Convém notar que as autoridades de Fortaleza não se interessam pelo Crato e despejam faísca elétrica negativa em direção à nossa terra. Tudo isso é para beneficiar a outra cidade que possui um comportamento invejoso e vem nos levar todos os nossos patrimônios adquiridos há anos.

Consideramos isso uma infâmia indecorosa, pois notamos que esse pessoal não interessa tomar decisões elevadas e querem, de qualquer maneira, açambarcar com o suor alheio, visto que se torna um crime de lesa pátria contra o patrimônio de outro município em querer possuir e usar comportamento injusto com a nossa cidade. Agora queremos afirmar que todos devem lutar com coragem, a fim de enfrentar com altivez e o suor do seu rosto, enfrentando o calor das montanhas tenebrosas que desabam em direção ao povo que vive do suor alheio, seguindo os caminhos tépidos sem prejudicar os outros municípios.

Por isso, admiramos o Crato: é lutador, vive sem esnobismo, é manso e inofensivo, pratica sempre o bem e permanece na luta contra a desigualdade social e territorial.

O que nos leva é a falta de luta e coragem dos políticos cratenses que vêm com desculpas esfarrapadas, dizendo que não lutam porque essa ação é puramente particular e conseqüentemente não podem penetrar em outras áreas, a não ser públicas.

Ficamos tristes pelo pensamento desses homens que vivem entregues aos moles cimentos e não lutam em favor do Crato, vivem com seu gabinete abarrotado com pessoas bajulatórias encarapitadas com as autoridades, batendo palmas, dizendo amém, para que? Perguntamo-nos! Para vivermos totalmente no comodismo e esquecer que foram eleitos para defender o Crato das garras dos leões coroados que nos dão mordidas, abocanham o naco do melhor que tem o Crato. Não venham com desculpas dilaceradas dizendo que o Crato é o fim da linha e por isso nada vem para nós.

Não senhor, nós, cratenses, temos direito de gritar e cobrar, portanto, vamos á luta e não vamos calar ante a fragilidade de nossos políticas.

Por Pedro Esmeraldo. 
Crato, 04 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Não Somos Saudosistas: por Pedro Esmeraldo

Na semana anterior, escrevíamos sobre os acontecimentos do Crato, em épocas passadas. Por essa razão alguém nos criticou como sendo pessoas saudosistas e não comungávamos com a realidade das ocorrências modernas.
   Observamos que há um engano, visto que apenas relatamos os costumes de épocas passadas e por isso relembramos a essas pessoas “modernistas” que o progresso segue uma sequência de tempo provenientes do passado, já que foi através do trabalho árduo que conseguimos chegar aonde chegamos, ou seja: um modernismo avançado com aplicações de forças mentais admiráveis que atingiu o ápice da glória e chegamos a usufruir essa maravilha nos tempos modernos.
   Pensamos bem, antes vamos observar o avanço tecnológico da ciência com a vinda de grandes descobrimentos científicos, principalmente na área médica. Daí vimos também outras descobertas, como: a descoberta da lei da gravitação universal (por Isaac Newton) que é a “força pela qual o corpos se atraem reciprocamente na razão inversa dos quadrados das distâncias”. Também aplaudimos outras descobertas, como: a cura da tuberculose; assim como a erradicação da varíola; o aparecimento dos satélites artificiais que culminou com a ida do homem a lua e mais que contribuiu com o avanço tecnológico que impulsionou o homem para o adiantamento científico e social.
   Agora indagamos: como estaria hoje “se não fosse as grandes descobertas do passado”, enfrentando esse “mundão” que, por falta de tecnologia e sem adaptabilidade do trabalho pragmático do mundo moderno? Vem, isto é coisa de todo mundo pensar, se devemos relembrar o passado, ou interrogar se devemos atingir uma tecnologia favorável do futuro sem estudar os mestres do passado.
   Infelizmente, nos julgamos as festas mas podemos admirar as pessoas destemidas e que possuem o dom natural de praticar qualquer arte maravilhosa pelo capricho de seu trabalho apurado.
   Quando ao Crato moderno, não temos condição de falar porque não somos técnicos paisagistas, mas recordamos as fraquezas dos cratenses que permitiram o surrupiar nas caladas da noite, sob as vistas dos nossos políticos que não esboçaram reação alguma, deixaram levar tudo de bom da cidade, permanecendo de braços cruzados com o intuito de deixar o Crato cair no esquecimento.
   Não possuímos tesouros, mas somos contemplados pela beleza do pé-de-serra, que nos deixam vislumbrados ao observarmos o declive das montanhas que correm em direção ao Crato e nós, os cratenses, não sabemos explorar a natureza com investimentos, em construções, estradas pavimentadas, escolas de alto valor que impulsionem para adequar-se a nova aprendizagem escolar.
    Ultimamente, temos vontade de gritar, com vozes bem altas, reclamando das autoridades da capital, solicitando que não desprezem o Crato, não mexam com o Crato, deixem o Crato em paz.
    Agora, estamos na hora de descruzar os braços e exigirmos mais empenho comparecendo ao Crato para verem de perto o quanto estamos sofrendo por falta de apóio dessas autoridades e por fim perguntamos ao incautos cratenses: o que é dos pára-quedistas que não pisam aqui.
                                                 Crato, 03 de março de 2011  

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O DESPREZO DO SITIO SÃO JOSÉ

Pedro Esmeraldo

Escombros da Escola Maria Amélia Esmeraldo, completamente destruída. 
Não podemos esquecer a falta de apoio moral que os políticos dão ao Sítio São José. Consideramos isso como um completo desrespeito à soberania do povo. Este sítio está localizado a seis quilômetros do centro da cidade e é completamente menosprezado e esquecido pela nossa política ofensiva que domina a cidade, há anos.
Levamos em conta que essa medida é uma injúria lançada no rosto de seus moradores, visto que vivem na esperança de continuar com uma vida confortável e esperançosa e com a permanência de equilíbrio e bem estar social.
Por essa razão, aguardamos ter um tratamento com qualidade e que possamos receber bônus semelhante aos dignos prêmios durante a tempestade proveniente das montanhas tenebrosas.
Não compreendemos por que razão há esse descanso como mediador absorvidos por alguns políticos incompatíveis com a realidade dos fatos contínuos. Como é de costume observas as falhas desses políticos, queremos acordar a comunidade para que esteja atenta esses homens que, na sua maioria não têm vocação para exercer a carreira política.
Não queremos desmerecer ninguém, mas queremos apenas alertar para que todos tomem cuidado ao escolher com dignidade seus representantes, para que depois não venham suportar os dissabores de alguns pseudopoliticos.
Relembrando o abandono do Sitio São Jose, concordamos que lá existe bom relacionamento político e, ao mesmo tempo, consideramos que essas autoridades, quer sejam da esfera Federal, Estadual ou Municipal, não têm disposição de olhar pra lá com bons olhos, pois consideramos que aquela gleba é Brasil e também têm o direito de receber melhoramentos iguais aos demais municípios constituídos deste país
Notamos que esta área municipal ao    Crato é tratada com escárnio e seus habitantes não esboçam nenhum reação de desagravo.
Estradas abandonadas à própria sorte, totalmente intrafegáveis.
Observamos também, que nos últimos dias, apresentam-se com a convivência entre as pessoas desdenhosas e verifica, porém, que há uma parte da família com desequilíbrio moral da comunidade. Outro percebem o apoio constante da prefeitura e que esquecem de lembrar daqueles que poderiam aceitar o mesmo lugar de destaque em toda a extensão municipal.
Por causa da disparidade existente, há certa inconformação devido à preferência que dão aos outros distritos que não coaduna com o pensamento cratense. 
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Crato/CE, 26 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A uma mestra com carinho – Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Tenho muito carinho e gratidão por uma grande professora que o Crato já teve. É a saudosa professora dona Lurdinha Esmeraldo. Ela dedicou toda a sua vida ao magistério. Lembro-me muito bem do amor que ela tinha pelos alunos, sempre com o objetivo de formá-los para a vida. Por ser solteira tinha todo um carinho filial com seus alunos. Fui sua aluna de Francês e Religião. Ela era muito competente em tudo que ensinava. A bondade e o amor transpareciam nos seus gestos. A sua fé em Deus e o seguimento de Jesus eram demonstrados na sua animação ao falar de Jesus para os alunos e através do seu testemunho de vida. O comportamento dela fazia com que entendêssemos que o seu objetivo era nos levar para o caminho do bem. O bom professor, além de dar a instrução aos alunos, proporciona a educação como um todo. Dona Lurdinha era assim, cuidava da instrução e da alma, educando também para a vida, através do seu testemunho, da sua bondade e da vocação parar ajudar aos jovens. Pessoa de grande espiritualidade, vivência cristã e testemunho de fé. Freqüentadora diária da igreja e participante da Eucaristia. Lembro sempre dessa querida professora quando leio um trecho do Evangelho de Mateus: “Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve só para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu.” (Mt 5, 13-16)

Fomos feitos para brilhar. Devemos acreditar na luz de Deus em nós, pois agindo com justiça e retidão, estaremos manifestando a beleza de Deus. Ser sal da terra é dar sabor as coisas e livrar o mundo da podridão dos costumes e da corrupção. Os discípulos de Jesus precisam dar testemunho de suas obras. A querida dona Lurdinha como seguidora de Jesus, irradiava a luz para os outros e principalmente para os seus alunos. Sabia que não devemos esconder a luz de Deus que brilha em nós, pois para sermos discípulos de Jesus, devemos nos comprometer com a construção do Reino de Deus. Essa professora a quem rendo a minha homenagem era comprometida com esse Reino e, transbordava através do seu grande coração o amor de Deus para seus alunos e para todos que a conheciam. Através dela, aproveito para homenagear todos os meus professores e professoras.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Perdão - Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Quem pratica o perdão tem mais condições de alcançar a paz e a felicidade. As pessoas não são perfeitas e se não soubermos aceitá-las com seus defeitos, não praticaremos o perdão e não aliviaremos o nosso coração do peso da mágoa. O coração de quem perdoa se torna mais leve. No Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, 18, 21-35, quando Pedro pergunta a Jesus se devemos perdoar nosso irmão, até sete vezes, Jesus responde: “não lhe digo até sete vezes, mas até setenta e sete vezes sete.” O número sete na Bíblia significa a plenitude. Portanto, devemos perdoar infinitas vezes.

Depois que respondeu a Pedro, Jesus narrou uma parábola comparando o Reino do Céu com um rei que resolveu acertar a conta com seus empregados. Jesus contou que um servo devia uma quantia de dez mil talentos ao seu rei e não tinha condição de pagar a dívida. Era uma quantia muito grande, pois cada talento equivalia a 34 kg de ouro. O empregado pediu um prazo e implorou compaixão. O rei perdoou sua enorme dívida. Mas esse servo saiu e encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma pequena quantia e exigiu o pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Mesmo que o companheiro de servidão lhe implorasse por compaixão, ele o entregou à prisão. O rei sabendo dos atos desse servo zangou-se, pois ele não teve a mesma compaixão com o seu companheiro. Por isso mandou entregá-lo aos torturadores, até que ele pagasse a dívida.

Não podemos comparar as ofensas que cometemos contra Deus àquelas que os outros cometem contra nós. Jesus observou que como o servo que não tinha misericórdia, o Pai não perdoará nossas faltas se não perdoarmos nosso próximo.

Sabemos que o ódio somente prejudica a pessoa que não sabe perdoar. O perdão é também a outra face do amor e o mundo seria muito melhor se todos nós soubéssemos praticar o amor e perdoássemos nosso irmão infinitas vezes.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

RELEMBRANDO O CRATO ANTIGO

Crato era uma cidade pequena, mas tinha um conjunto de qualidade de expressão com aspecto de cidade grande. Seu povo era ordeiro e pacífico, já acompanhava a movimentação dos grandes centros do país. Seu carnaval frenético, era repleto de alegria, tornava-se convidativo, visto que atraía foliões das cidades vizinhas que aqui viam brincar no período momino do carnaval. Dois grandes clubes comandavam a folia cratense extraordinárias, derramando alegria e enchendo de contentamento os foliões que aqui apareciam.
Após a permanência de vários prefeitos arredios aos festejos mominos, o carnaval cratense se arrefeceu.
Naquela época, essa cidade apesar de sua pequenez, era desenvolvida intelectualmente e o povo se satisfazia com a cultura de cidade grande. 

Havia respeito mutuo entre todos e nada se abalava com as figuras estoicas acompanhando o movimento febril do desenvolvimento econômico da cidade.

Seu comercio era relevante e fazia grandes promoções que culminavam com a presença de cidades vizinhas.
O centro da cidade era composta por casarões coloniais, muitos deles foram edificados no período do Brasil Colônia. Eram ornados e revestidos azulejo.
Sua economia baseada na cana-de-açúcar e do algodão, pois no avanço da tecnologia e a falta de orientação técnica aos agricultores foi-se exuarindo. Essas duas cultura ruíram, deixando de lado o progresso canavieiro do Cariri.
A cidade avançava em extensão até a altura da casa de Caridade, onde hoje funciona o Hospital São Francisco, URCA e outros edifícios de grande valia para a cidade. A atual praça da sé era uma praça desprezada, constituída de bambus e capins silvestres, que se chamavam no linguajar popular “capim de burro”.
A cidade tinha uma posição equilibrada e exuberante. Suas praças muito bonitas contaminavam as vistas dos visitantes, as suas ruas de aspecto natural que se formavam aleatoriamente, estendendo-se aos morros que circundavam a cidade como o Seminário, Pinto Madeira, Vila Alta etc.
Devido à escassez de recursos, o desenvolvimento era e seus adiministradores administravam com paciência e amor a terra comum.






Crato, 15/02/2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUEBRA CABEÇA DO NORDESTINO

Pedro Esmeraldo
 
 
 
   O cidadão nordestino observa com ansiedade a natureza. De vez em quando, principalmente no final do ano, ou mesmo durante os meses de janeiro a março, vive com os olhos fixos no firmamento,examinando-o com minúcias o conjunto de seres que formam o universo. Apodera-se atentamente, observando se há algum sinal favorável que forma as ocorrências de chuva.
    Constantemente, no fim do ano, apresenta um olhar perspicaz que enche de alegria e, às vezes, de tristeza, quando o tempo lhe for favorável ou não. Há uma ação simultânea em seu pensamento duvidoso, tentando adivinhar se lhe aparece algum sinal que lhe traga alegria com chuvas para o ano seguinte.
    Para isto, costuma-se fazer pesquisas meteorológicas com o chamado projeto referente à natureza, que examina com atenção a posição dos astros que vêm refletir na sua inteligência miraculosa dependendo da situação, formando fantasia em cada rosto de homem agricultor nordestino. Isto vem provar a perspicacia da filosofia matuta, que muitas vezes acerta com naturalidade os acontecimentos pluviais e as ocorrências das chuvas abundantes.
    Crê-se que esses homens, de aspecto rude, baseados na adivinhação, hoje em dia, nos tempos modernos, tornam-se obsoletos provocados pelo nordestino fica difícil prever o comportamento da natureza, pois devido à mudança climática, não há mais aviso dos sinais meteorológicos e o homem tem que se contentar com serviços de meteorologia técnica que através de aparelhos vêm confirmando as previsões de chuvas ou de seca. Por esse motivo, é difícil o homem acertar o comportamento da natureza que não lhe dá mais aviso.
    A situação do nordestino é precária e áspera, visto que sempre se baseia na agricultura rudimentar, sem meios de possuir lucros para sua subsistência visto que permanece desde épocas imemoriais trabalhando para o atraso, sem consistência de possuir uma agricultura de qualidade que mal dá para servir e transpor o ano com mantimentos agrícolas que poderiam minorar o seu comportamento de pessoa levada de sobriedade e tenacidade no seu trabalho.
    É peciso mudar o comportamento do homem, mas só muda atavés da educação e da tecnologia. Há necessidade de criar escolas (e nunca fechá-las), estimulando o aluno para adquirir uma boa aprendizagem. Pedimos a todos que olham para o campo e portam-se com dignidade, que tragam luz a fim de abrir a mente  do nosso homem, estimulando-o para enfrentar o trabalho, evitando sair de suas raízes,que é a sua terra.


Crato, 9 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Feira do Crato da minha infância - por Magali de Figueiredo Esmeraldo.

Lembro-me que evento tão movimentado era a feira do Crato! No domingo à noite, os feirantes já colocavam sacos de feijão, na frente da calçada da casa onde eu morava, para a feira do dia seguinte. A economia do Crato dependia em grande parte dos produtos agrícolas. Os pequenos feirantes tiravam o sustento de suas famílias do resultado dessa feira semanal. Os proprietários das casas comerciais, graças ao aumento do fluxo de pessoas que vinham ao Crato, também se beneficiavam com a feira.

Era uma grande feira que se estendia por várias ruas do centro da cidade, pois naquela época não existia supermercados, só pequenas mercearias. Hoje a situação da feira é outra. Atualmente, embora tenha mudado de local, ainda serve de sustento para algumas poucas famílias e ponto de encontro dos moradores da zona rural. Além do mais, alguns produtos somente são encontrados na feira, como potes de barro, tamboretes, candeeiros e outras pequenas coisas.

No trecho da Rua Dr. João Pessoa onde eu morava, a minha euforia de criança era grande ao ver, já no domingo à noite, aqueles sacos de feijão empilhados sobre a minha calçada, pois sabia que com primos e primas íamos brincar em cima deles. A criatividade era grande, brincar de se esconder, ficar sentados enquanto uma prima nos contava histórias e muitas outras brincadeiras divertidas.

No outro quarteirão para lá da Praça Juarez Távora, chegando ao início da Rua Dr. João Pessoa, era a feira de barro. Era lá nesse trecho, que moravam minhas primas, que fizeram parte da minha infância. Na casa delas, muitos feirantes guardavam suas panelas de barros empilhadas no quintal para venderem na próxima feira. A mãe delas, por ser muito solidária, tinha a boa vontade de emprestar o quintal para os vendedores. Eu, na minha peraltice de criança, certa vez resolvi subir num pé de seriguela existente no quintal da casa das minhas primas, para logo em seguida cair, quebrando todas as panelas de barro que forravam o chão abaixo da árvore. Fiquei por alguns segundos sem fala, deixando todos nervosos e alvoroçados. Passado o susto maior, a gargalhada foi geral, porque eu na minha dificuldade de falar, a primeira coisa que disse foi: “Estou sem fala!” Depois desse sufoco, eu tive de ir para casa contar o que aconteceu ao meu pai e minha mãe, que além da preocupação com minha queda, tiveram que arcar com o prejuízo pagando aos pequenos comerciantes.

Na segunda-feira, logo ao amanhecer o dia, já se ouvia o barulho do pessoal arrumando as barracas para o início da feira. Ficava me distraindo vendo na parede do quarto, através da réstia do sol, pessoas se movimentando na rua. Imaginava estar assistindo um filme, devido às formas serem tão perfeitas. Era hora de me levantar para ir à aula e cumprir minhas tarefas de estudante. Quando voltasse, tinha a tarde toda, para me debruçar na janela da frente da casa e observar os transeuntes, porém antes tinha que fazer os deveres de casa.

A feira era o ponto de encontro do pessoal do campo que, além de fazer suas compras, aproveitavam para conversar. O dia era de animação para todos. Quando anoitecia os feirantes cansados, mas felizes desmontavam as barracas, varriam o local e deixavam em ordem. Tudo recomeçaria na próxima semana.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CRATO INUNDADA PELAS ÁGUAS. CADÊ OS PARAQUEDISTAS?

Pedro Esmeraldo



Crato sofreu grande comoção interna motivada pela forte chuva caída durante a madrugada do dia 28/1/2011. As águas que desceram do Rio Grangeiro que banha a cidade causaram inundações, cometendo os maiores estragos nas residências e no comercio local. Grande parte da população ficou apavorada e deslumbrada com a avalanche das águas.
Todas as pessoas que sofreram perdas de bens suportaram o prejuízo com dignidade.
A população cratense ficou desanimada com o desprezo de alguns deputados paraquedistas que vieram buscar votos na última eleição, a fim de se completarem eleitoralmente, para depois esquecerem a cidade na hora de sua precisão, tornando-se indiferentes ao problema da terra.
Nota-se que, de vez em quando, há conflitos com essas pessoas maldosas, buscando votos e que vieram abocanhar esses votos aqui e tornam-se indiferentes aos problemas cotidianos.
Também culpamos o próprio povo, já que não obedece aos critérios da natureza, pois a destroem com o fito de abandonar os rios, dando desprezo total, atirando lixo e entulho no leito desses rios. A natureza responde com dureza (mostrando que os seus rigores têm que ser obedecidos).
Criticamos ainda a falta de apoio das autoridades do Estado, que isolam o Crato e não olham para esses contratempos que sempre aparecem nos tempos certos, nas ocasiões incertas.
Afirmamos também que o problema é proveniente da falta de educação do provo, visto que as autoridades não estimulam o homem para seguir o caminho prático da aprendizagem, com o trabalho envolvido e sem contratempo, mostrando que para desenvolver uma comunidade é preciso educar, a fim de melhorar os métodos de trabalho e o aperfeiçoamento da tecnologia, com investimento de infra-estrutura, já que facilitaria a obtenção de riquezas que lhes sejam o caminho da prosperidade e da satisfação e da obtenção do equilíbrio moral e social.
Por isso, mais uma vez estamos lutando, tentando acertar os passos para que o homem saiba dirigir os destinos de sua cidade. Dê o Crato para os cratenses, não entregue o Crato aos forasteiros inimigos que só vêm atrás de votos sem nenhum compromisso e confirmamos: “os cratenses (legítimos e adotivos) devem dirigir a cidade, visto que trabalham com mais afinco e mais à terra comum”.
Precisamos permanecer de sobreaviso, e ao mesmo tempo, alertar os seguidores dos políticos paraquedistas que o desejo de cobrar com gritos ensurdecedores reclamando a falta de apoio que eles nos prometeram durante a campanha e até agora ainda não caminharam com suas promessas, pois, com toda certeza, não vieram solidarizar-se com sua presença diante da catástrofe metereológica que desenganou seus habitantes.
Ontem mesmo, estávamos pensando: por que não procuramos cobrar o apoio desses políticos que se lembram do Crato durante o período eleitoral?
Por que se esquecem do Crato e não se lembram das promessas, não se dedicam com interesse de resolver os problemas desta cidade, que lhe deu apoio eleitoral? Por que o Crato permanece no anonimato, sem notícias na imprensa do sul do país e, quando acaba, ninguém se movimenta para divulgar o nome do Crato por esse Brasil afora?
Por isso somos insistentes. Vamos cobrar mais luta e empenho em defesa do Crato. Se não se movimentarem a favor do Crato, devemos dar o troco com chutes e safanões. É o que eles merecem e nada mais.

Crato, 4 de fevereiro de 2011.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

UM POLÍTICO FANFARRÃO

Hoje pela manhã, em um dos cafezinhos da cidade, encontrei com um senhor fanfarrão pertencente à classe política local, gesticulava com muita loquacidade, elogiando a cidade de Campina Grande, porém esquecia de enaltecer a sua terra.

Confrontava aquela cidade, comparando-a aos grandes centros urbanos do mundo civilizado. Dizia que era uma cidade que se enquadrava aos grandes centros da civilização mundial.
Muito bem, retruquei: aceito sua idéia, porém não concordo totalmente com suas palavras porque, para igualá-la aos grandes centros do mundo desenvolvido, convém notar que há muito a desejar, pois aquela cidade está encravada na Região Nordeste e por isso está enquadrada numa região quase subdesenvolvida e que ainda não saiu do regime arcaico pertencente ao passado.
Muito exaltado e admirador do crescimento desinibido, pois ainda narrava que os empresários de lá eram ativos e não se acomodavam com pouca coisa, visto que quando apareceu a praga do bicudo que dizimou a produção algodoeira, eles, os empresários campinenses, não abandonaram a sua cidade e procuraram expandir com outras atividades, investindo principalmente na pecuária e outras “atividades correlatas”, procurando engrandecer sua terra sem abandonar.
Após sobressaírem-se com uma saraivada de protestos, elogiou os empresários e procurou enaltecer os políticos, pois assim afirmava que para se ter o desenvolvimento de uma cidade, não precisava de político, mas sim de trabalho de seus empresários.
Continuando com a conversa, dizia que a culpa do arrefecimento do Crato coube à falta de interesse dos filhos da terra, já que não valorizaram a sua cidade e foram investir em outras plagas mais desenvolvidas.
Desejando proteger os políticos da terra, afirmava que a culpa do esvaziamento do Crato não era dos políticos, mas sim dos empresários.
Afirmando com todas as forças das minhas cordas vocais, aviso pra esse senhor: todos os políticos tem que lutar fortemente com o povo e acelerar o engrandecimento, trazendo infra-estrutura diversa a fim de equilibrar o poder econômico com o crescimento favorável, a criação do emprego e renda.
Assim creio eu, para impulsionar o crescimento da cidade, precisa primeiramente o povo evoluir e juntar a sociedade com esforço e luta permanente, com união e evitando o mexerico, formando um grupo interessado que possa trabalhar pelo bem de sua comunidade.
Também quero lembrar que o povo ainda não está esquecido da falta de objetividade de um senhor que dirigia o Crato e que chegou a negar um terreno adequado para ser instalada aqui uma escola de nível superior. Esse senhor, pertencente a era trogloditiana, virou as costas para esse empresário com indiferença sem dizer porque razão negava esse benefício ao Crato.
E agora vejam senhores a razão da falta de interesse dos empresários em não acelerar o desenvolvimento desta cidade por que houve a falta de amor e também por falta de capacitação desse pessoal que quer ser político sem ter condição moral e intelectual para dirigir este município.

Fiquem sabendo senhores que a causa da moralização da expansão progressiva do Crato é proveniente da falta de interesse desses políticos cafonas que não querem praticar mudanças com seriedade e que não aceitam a permanência da juventude e dos homens sérios comandando a política cratense.

Crato-CE, 27 de Janeiro de 2011.

UM AVISO AO PESSOAL DA AFAC

Hoje estava observando uma crônica do cratense amigo José do Vale Pinheiro Feitosa, intelectual residente no Rio de Janeiro, que fez elogios a minha pessoa, pelos quais expresso meus sinceros agradecimentos.

Quisera que houvesse outras pessoas de sua estirpe que viessem ajuntar-se a todos aqueles que desejam modificar o pensamento dos políticos desta cidade, para que tenham a capacidade de governar o Crato com objetividade e amor à terra comum.

Infelizmente, hoje aparecem um bando de aventureiros que só pensam neles mesmos, esquecem a cidade como um todo e procuram entregar-se a uma horda de desinteressados que por ora tomam conta da cidade, desviando do apoio do povo que lhe favoreceu na campanha eleitoral.

Ninguém pensa em solucionar os problemas que há em áreas de risco, como: as casas construídas nas encostas dos morros e das voçorocas, provocadas pelas águas pluviais que constantemente ocorrem nos períodos de chuvas torrenciais, ou seja, de fevereiro a março, que deixa todo mundo preocupado por medo do desabamento de suas residências.

Por isso, alertamos as autoridades com frequência para que cuidem com os poderes centrais a fim de sanar esse problema desta cidade.

Por esse momento, aguardo que hajam outros defensores do tipo José do Vale, Wellington Alves, Armando Rafael, Jurandir Temóteo e outros que deixamos de mencionar por não lembrar neste momento, mas com toda certeza aparecerão outros com muita confiança e arrojo para defender a terrinha esquecida e modificar o comportamento desses políticos junto à sociedade. Com o pensamento positivo elevem a cidade reconquistando todo patrimônio perdido por falta de orientação técnica e não tiveram o pensamento voltado para o futuro.

Desejo oferecer esta crônica ao pessoal da AFAC (Associação dos Filhos e Amigos do Crato) que não se movimenta com expressão de força de trabalho para defender o Crato com sentimento de afeto já que, nessa ocasião, a cidade precisa de uma reação singela a fim de manifestar-se juntos as pessoas que praticam reação isolada, mas possuem poucos adeptos que só se estacionam em barcos frágeis que mal segura em águas brandas e não atinge as expectativas de trabalho unido e o desejo de expansão econômica e cultural desde município.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A contadora de histórias – por Carlos Eduardo Esmeraldo

Ela era uma criatura muito querida e inapagável na minha memória! Chamava-se Maria Antônia, enviuvara ainda jovem e, talvez para compensar a solidão, tornara-se contadora de muitas histórias interessantes. Histórias de príncipes e princesas encantados em sapos, lobos ou serpentes, que sempre ao final de alguma contenda, ou num passe de mágica, eram reconduzidos à sua condição humana. Aliás, sobre-humana, pois eram aclamados reis e viviam eternamente. Todos os anos, ela vinha ao Pau-Seco para preparar as refeições dos trabalhadores do engenho. Na primeira metade do ano ela morava no sertão pernambucano, numa terra estorricada de uma região perdida entre Morelândia e Serrita.

Eu admirava o trabalho daquela criatura tão disposta, pois com presumíveis cinqüenta anos de idade, ela era possuidora de uma notável resistência, tão comum ao nosso sertanejo. Agüentava com muita firmeza o repuxo de uma cozinha tão movimentada. Mais de 40 trabalhadores para o café da manhã, merenda, almoço e jantar. Jornada de trabalho que se iniciava ao nascer do sol e somente era concluída lá pelas sete horas da noite. Bem antes dessa hora, já estávamos todos na cozinha esperando ansiosos que ela terminasse seu trabalho para ouvirmos suas histórias tão bonitas. Nas noites de lua cheia sentávamos na calçada recebendo a brisa suave que vinha do canavial e o odor do vinhoto lembrando o final de mais um dia de moagem. O cheiro do mel impregnava o ar e a nossa pele ficava imperceptivelmente pegajosa. As histórias pareciam não ter fim. Sempre adormecia ouvindo as epopéias imaginárias de sua narrativa e outras tantas reais de pessoas da sua terra pernambucana e de outros lugares.

Mas a principal história ela jamais contou. Soube dela há poucos dias, revelada por uma das minhas irmãs. A história da morte do marido.
Alguns anos antes, ela ainda jovem residira no Sítio Cobras, entre o Pau-Seco e a Lagoa Encantada no município do Crato. Numa ensolarada manhã, amamentava a filha mais nova, quando ouviu vozes alteradas no terreiro da casa e um grito lacerante de dor. Correu para verificar o que havia ocorrido. O marido que, se aquecia ao sol matutino, acabara de ser apunhalado pelas costas por um antigo inimigo. A sua reação foi imediata: sem se preocupar com o marido já praticamente morto, apanhou uma mão de pilão e correu atrás do assassino que caminhava logo à frente, segurando o punhal ensangüentado. Deu uma única e forte pancada na parte posterior da cabeça, tal qual ela fazia para abater bodes, porcos e carneiros. Uma pancada tão certeira, fora suficiente para vingar a morte do marido. No dia seguinte, dois defuntos colocados em redes diferentes eram carregados nos ombros de uma grande multidão em direção ao Crato. Soube que ela não foi presa. O caso fora considerado legítima defesa. Ou será que já existia a figura jurídica da violenta emoção?

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

sábado, 22 de janeiro de 2011

CAMPEONATO REGIONAL

Com muita energia e animação, o time do Crato participa mais uma vez do campeonato regional de futebol cearense.

Por isso, enaltecemos, principalmente, o mais humilde torcedor, estimulando-o para que acompanhe a prática esportiva com muita popularidade nessa área, torcendo para que o time saia vitorioso, conquistando com louvor, às vezes enfrentando dificuldades, atacando de frente as provocações provenientes das torcidas adversárias, que estão propensas a cometer as maldades que sempre vêm atormentar o espírito do cidadão correto.

Por essa razão, temos de adquirir alegria com esforço e desejo de encontrar meios para poder alcançar o nosso objetivo.

Ficamos um pouco desconfiados e ao mesmo tempo, preocupados quando observamos a falta de interesse de alguns cratenses em não querer contribuir com um pouco de acréscimo na conta de água da SAAEC, que serviria de ajuda na formação estrutural do time cratense para sobressair-me na prática do futebol.

Se formarmos um bloco unido e com força de vontade dedicando à equipe, formaríamos um grupo de estrutura sólida, adquirindo grandes jogadores dedicados, conquistando práticas e desempenhando uma formação de equipe que jamais seria esquecida na história futebolística do Crato.

Após a realização de algumas mudanças estruturais na equipe, com certeza o nosso esporte favorito das multidões, ganharia novos métodos, tornando-se uma equipe compacta; sairíamos do campo com muita alegria, vibrando, após comemorar os grandes lances que nos deixaram embevecidos com as jogadas espetaculares, na hora do impulso técnico, deixando todos envaidecidos, vibrantes pelo bom desempenho do time.

Por outro lado, a formação da equipe deve ser mobilizada pelo seu treinador, tendo cuidado de escalar o time no momento exato, e cada um deles ser colocado no lugar certo. Lembramos a esse pessoal que, para o time sobreviver, em qualquer ocasião, é necessário organizá-lo com cautela, elevando os seus bens patrimoniais para que, no futuro, o time tenha respaldo para que possa continuar por vários anos e jamais seja subestimado pelos adversários inimigos e que não visem degradar o seu patrimônio adquirido com o esforço do seu trabalho.

Pedimos também que façam imposição, não entreguem os pontos facilmente, mas lutem unidos, que temos certeza, futuramente, seremos reconhecidos como favoritos pela crônica esportiva regional. Nesse caso, o time deve ser estimulado, fiscalizado e amparado quando for preciso.

Acontece, porém, que o povo tem de evitar o descaso administrativo no time-empresa, criando infra-estrutura, resguardando “a rigor” o patrimônio do time, estimulando-o a exercer os direitos às várias modalidades esportivas como: vôlei, basquetebol, futebol, etc.

Acrescentamos dizer que é preciso apoio das torcidas amantes a fim de estimular a juventude com formação moral e com intuito de apreciar as artes esportivas, enquadrando-a na sua parte filosófica que trata dos costumes e desejos de homens. Também temos o pensamento da formação moral, mas deve ser com lutas e adquirindo mais objetividade, comportamento digno, que são saúde e força para reparar as consequências negativas que poderão surgir.

Por fim, rogamos ao céu, pedindo força, coragem para que com elegância mostremos que também merecemos um lugar ao sol, confirmamos, o sol nasce para todos.

Se tivermos coragem, organização, “muita raça”, certamente o Crato irá para frente com êxito, conquistaremos um lugar especial, igualando às demais equipes por mais influentes que sejam.

O PODER DO OTIMISMO


Refletimos constantemente sobre a situação do Crato, já que não acompanha o progresso acelerado, semelhante a outro município.

Com certeza, ficamos alheios sem esperança, sem vibrações, fugindo do destempero melancólico, porque não temos aptidões compatíveis para exercer a profissão política.

Esperamos que um dia apareça um homem que satisfaça os desejos do povo, utilizando trabalho com arrojo e lutas, com mão de ferro e persistência a fim de corresponder a confiança do povo que lhe deu apoio eleitoral. Ao mesmo tempo, desejamos que esse digno povo volte a recuperar e acreditar em alguns políticos, (aqueles que não têm acordo escuso), com terceiros e venha provar com desafio que somos capazes de praticar mudanças “políticas” e de que há muito tempo o povo deseja.

Nos dias atuais, o cratense anda desestimulado de alguns políticos e por isso espera palmilhar num caminho reto e que haja pessoas interessadas em assumir o comando e que produzam trabalho de qualidade inerente ao bom desempenho de pessoas dignas e capacitadas para exercer qualquer trabalho de cargo eletivo.

Aqui, há uma série deles que se dizem políticos, mas só pensam neles mesmos e não são políticos, são uns aventureiros que querem aparecer e seu objetivo é transformar a prefeitura num antro do Crato. Só marcham para o lado errado e andam de marcha a ré.

Por esse motivo, o povo tolerante e sem saber dirigir-se, permanece incoerente com alguns desses políticos, e não comunga com eles (os políticos), diante desse quadro de desavença política e social, mas apesar desse descaso, esse povo não procura afastar-se desses homens hostis e entregam os pontos facilmente, impedindo a cidade de avançar e acelerar no caminho certo do desenvolvimento equilibrado.

Se houvesse orientação, poderíamos seguir outros patamares, subindo em escadas menores que viriam a produzir forças para reagir. Com pensamento elevado, daremos conhecimento a todas as pessoas que amam o Crato, mostrando aos empresários que há lugar para instalar aqui as suas firmas e com certeza serão bem sucedidas.

Por isso, não admitimos ouvir essa idéia estapafúrdia e respondemos: pode vir naturalmente, mas com muito esforço e lutas. Devemos evitar o comodismo, esboçando movimento, ouvindo opiniões diversas, dizendo que o progresso se obtém com trabalho, investimento planejado, transformando tudo isto em um conjunto de forças de caráter político, enquadrando a cidade no poder de equilíbrio, educando o povo a enquadrar-se com novos métodos de serviços.

Também afirmamos; aqui tem uma imprensa fraca, dependente, sem suporte de sobrevivência. Busca apoio financeiro entregando os pontos, conservando-se ao seu dispor em todas as ocasiões necessárias, ficando cabisbaixo, esperando as ordens sempre atrelado do seu poder em todos os momentos.