segunda-feira, 31 de março de 2014

Continuo Escrevendo...

                                                                                                                                 Por Pedro Esmeraldo


Não sabemos dizer por qual razão há resistência de nossa composição literária em defesa do Crato. Parece que todos almejam que esses acontecimentos ocorram em silencio. Não é do nosso agrado que haja contestação pela parte ofendida e que tudo permaneça em estado silencioso. Por fim, tornamo-nos macambúzios, sem ânimos, dizendo amém.

Acontece que o silencio em mentes ultrapassadas torna as pessoas constrangidas, sem força de expressão para reagir. Para esse tipo de pessoas, fica inacessível e não acompanha o desenvolvimento, como queremos. Para nós, seria melhor entrarmos no desenvolvimento amigável e equilibrado como apreciamos. Não deixaremos mágoas entre as duas facções e permaneceremos unidos, sem vaidade exagerada.

Ultimamente, temos recebidos críticas desvairadas de certas pessoas desumanas, com cheiro de perplexidade que nos capacitarão como cidadãos de mente obscurecida que nos levarão ao caminho das algas verde-escuras, conduzindo-nos aos campos da estagnação dos lugares úmidos, (continuamos escrevendo porque é nosso dever defender nossa terra). Agora avisamos não daremos ouvidos a insultos, porque o que vem de baixo não nos atinge. Queremos apenas que haja compreensão e o progresso seja equilibrado sobre toda a zona metropolitana do cariri. Citaremos uma frase latina “Sol omnibus lucet”. O sol ilumina todos

Isto foi o compromisso assumido no tempo de nossa infância, quando ouvimos pessoas que tinham o hábito de atacar com palavras ruidosas, com o fim de dilacerar o Crato, deixando-o entregue ao Deus dará.
    
Ficamos atônitos com vontade de pedir a Deus força compulsiva para enfrentar a luta com Amor, coragens e sabedoria profunda.

Crescemos nesse meio hostil, empurrando o barco, mas nunca esperávamos chegar a tanto descuido, com desespero, quando vimos os vereadores calados sem esboçar nenhuma resposta em defesa de sua terra.

Cremos que os nobres vereadores andam amedrontados com medo de enfrentar a luta cotidiana desse desespero que causa a permanência dos abutres que venham com impulsões de provocar o ritmo apimentado que faz entrar em ebulição permanente com desgaste emocional entre as duas cidades.

Concordamos que haja compreensão mútua. Nunca desejamos mal a ninguém. Só queremos acelerar o espírito amigável para conseguir luta digna de trabalho útil e que, ao mesmo tempo, possamos abater com decisão todas as arestas que sangram e nos levam para mau caminho, às vezes espinhentos que trazem tristeza. Com isto, transformamo-nos em esmorecidos, permanecendo nos espaços de Luz, sem brilho e o com pensamento obtuso.

A constituição Brasileira nos dá o direito de manifestação de livre expressão de palavra e pensamento.

Estamos aqui para manifestar com a liberdade desejada (sem atacar ninguém moralmente), mas queremos empurrar o barco em caminho da concórdia a fim de vivermos com processo mental e equilíbrio, concentrados na elaboração das ideias.

Não desejamos que esta cidade, que outrora permanecia animada e que através de artimanhas vem sendo purgada por causa de tratamento obscurecido em querer nos conduzir ao caminho da estagnação. 

Não podemos dar o braço a torcer. Termos medo de sermos trucidados pelo vento bravio ou por um tsunami, que conduzirá o cratense na amargura com a falta de respeito a esta cidade.

Por isso pedimos aos vereadores que sejam cratenses, e venham lutar, gritar com brados bem altos. Não mexam com o Crato. Lutem pelo Crato, e briguem pelo Crato. Sejam homens de coragens e não venham esmorecer em suas funções.


Crato – CE, 28 de março de 2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário