sábado, 5 de fevereiro de 2011

UM POLÍTICO FANFARRÃO

Hoje pela manhã, em um dos cafezinhos da cidade, encontrei com um senhor fanfarrão pertencente à classe política local, gesticulava com muita loquacidade, elogiando a cidade de Campina Grande, porém esquecia de enaltecer a sua terra.

Confrontava aquela cidade, comparando-a aos grandes centros urbanos do mundo civilizado. Dizia que era uma cidade que se enquadrava aos grandes centros da civilização mundial.
Muito bem, retruquei: aceito sua idéia, porém não concordo totalmente com suas palavras porque, para igualá-la aos grandes centros do mundo desenvolvido, convém notar que há muito a desejar, pois aquela cidade está encravada na Região Nordeste e por isso está enquadrada numa região quase subdesenvolvida e que ainda não saiu do regime arcaico pertencente ao passado.
Muito exaltado e admirador do crescimento desinibido, pois ainda narrava que os empresários de lá eram ativos e não se acomodavam com pouca coisa, visto que quando apareceu a praga do bicudo que dizimou a produção algodoeira, eles, os empresários campinenses, não abandonaram a sua cidade e procuraram expandir com outras atividades, investindo principalmente na pecuária e outras “atividades correlatas”, procurando engrandecer sua terra sem abandonar.
Após sobressaírem-se com uma saraivada de protestos, elogiou os empresários e procurou enaltecer os políticos, pois assim afirmava que para se ter o desenvolvimento de uma cidade, não precisava de político, mas sim de trabalho de seus empresários.
Continuando com a conversa, dizia que a culpa do arrefecimento do Crato coube à falta de interesse dos filhos da terra, já que não valorizaram a sua cidade e foram investir em outras plagas mais desenvolvidas.
Desejando proteger os políticos da terra, afirmava que a culpa do esvaziamento do Crato não era dos políticos, mas sim dos empresários.
Afirmando com todas as forças das minhas cordas vocais, aviso pra esse senhor: todos os políticos tem que lutar fortemente com o povo e acelerar o engrandecimento, trazendo infra-estrutura diversa a fim de equilibrar o poder econômico com o crescimento favorável, a criação do emprego e renda.
Assim creio eu, para impulsionar o crescimento da cidade, precisa primeiramente o povo evoluir e juntar a sociedade com esforço e luta permanente, com união e evitando o mexerico, formando um grupo interessado que possa trabalhar pelo bem de sua comunidade.
Também quero lembrar que o povo ainda não está esquecido da falta de objetividade de um senhor que dirigia o Crato e que chegou a negar um terreno adequado para ser instalada aqui uma escola de nível superior. Esse senhor, pertencente a era trogloditiana, virou as costas para esse empresário com indiferença sem dizer porque razão negava esse benefício ao Crato.
E agora vejam senhores a razão da falta de interesse dos empresários em não acelerar o desenvolvimento desta cidade por que houve a falta de amor e também por falta de capacitação desse pessoal que quer ser político sem ter condição moral e intelectual para dirigir este município.

Fiquem sabendo senhores que a causa da moralização da expansão progressiva do Crato é proveniente da falta de interesse desses políticos cafonas que não querem praticar mudanças com seriedade e que não aceitam a permanência da juventude e dos homens sérios comandando a política cratense.

Crato-CE, 27 de Janeiro de 2011.

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