Crato era uma cidade pequena, mas tinha um conjunto de qualidade de expressão com aspecto de cidade grande. Seu povo era ordeiro e pacífico, já acompanhava a movimentação dos grandes centros do país. Seu carnaval frenético, era repleto de alegria, tornava-se convidativo, visto que atraía foliões das cidades vizinhas que aqui viam brincar no período momino do carnaval. Dois grandes clubes comandavam a folia cratense extraordinárias, derramando alegria e enchendo de contentamento os foliões que aqui apareciam.
Após a permanência de vários prefeitos arredios aos festejos mominos, o carnaval cratense se arrefeceu.
Naquela época, essa cidade apesar de sua pequenez, era desenvolvida intelectualmente e o povo se satisfazia com a cultura de cidade grande.
Havia respeito mutuo entre todos e nada se abalava com as figuras estoicas acompanhando o movimento febril do desenvolvimento econômico da cidade.
Seu comercio era relevante e fazia grandes promoções que culminavam com a presença de cidades vizinhas.
O centro da cidade era composta por casarões coloniais, muitos deles foram edificados no período do Brasil Colônia. Eram ornados e revestidos azulejo.
Sua economia baseada na cana-de-açúcar e do algodão, pois no avanço da tecnologia e a falta de orientação técnica aos agricultores foi-se exuarindo. Essas duas cultura ruíram, deixando de lado o progresso canavieiro do Cariri.
A cidade avançava em extensão até a altura da casa de Caridade, onde hoje funciona o Hospital São Francisco, URCA e outros edifícios de grande valia para a cidade. A atual praça da sé era uma praça desprezada, constituída de bambus e capins silvestres, que se chamavam no linguajar popular “capim de burro”.
A cidade tinha uma posição equilibrada e exuberante. Suas praças muito bonitas contaminavam as vistas dos visitantes, as suas ruas de aspecto natural que se formavam aleatoriamente, estendendo-se aos morros que circundavam a cidade como o Seminário, Pinto Madeira, Vila Alta etc.
Devido à escassez de recursos, o desenvolvimento era e seus adiministradores administravam com paciência e amor a terra comum.
Crato, 15/02/2011
Pedrinho, gostei do seu texto que relembra o Crato antigo. Parabéns!
ResponderExcluirUm abraço.
Magali